Reconstituição ocorreu neste domingo (12), na zona rural da cidade de Esplanada. Miliciano foi morto em confronto com PMs no dia 9 de fevereiro.
A secretaria já tinha anunciado que a polícia iria fazer a reprodução do caso, mas a data ainda não tinha sido definida. Conforme a SSP, as equipes envolvidas no confronto refizeram, neste domingo, todo o percurso do dia da morte de Adriano.
A repetição do caso durou 4 horas, informou a SSP-BA. Buscas, localização, entrada na casa e abordagem a miliciano foram demonstrados pelos policiais que participaram da ação.
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Policiais da Bahia na reprodução simulada da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, em sítio da cidade de Esplanada — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
A SSP-BA detalhou que a célula tática, composta de três policiais militares, que localizou o miliciano, mostrou como foram as buscas, a tentativa de cumprir o mandado, a entada no imóvel onde o foragido se escondia, o confronto e o socorro.
O laudo da reprodução simulada será anexado aos exames periciais no corpo de Adriano, no colete balístico atingido no confronto e na análise do local de crime, informou a SSP-BA.
Por meio de nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o secretário da pasta, Maurício Barbosa, disse que desde o início do caso o órgão foi transparente e que a reprodução simulada é mais uma maneira de esclarecer e oferecer os subsídios à Polícia Civil para concluir o inquérito. Barbosa informou também que, assim que o inquérito for concluído, todos os resultados serão divulgados e repassados aos órgãos envolvidos.
O procedimento foi solicitado por delegados do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco). Peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) coordenaram as repetições.
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Policiais na reconstituição da morte do miliciado Adriano da Nóbrega, que ocorreu na Bahia — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
Caso
Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano, era alvo de um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019 e era considerado foragido até de ser encontrado na cidade baiana.
Na época em que foi morto, a SSP-BA afirmou que ele era suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018. O nome do miliciano, no entanto, não consta do inquérito que investiga a morte da vereadora.
Também na época da morte do miliciano, a SSP-BA informou que Adriano da Nóbrega foi encontrado na casa por equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte e da Superintendência de Inteligência (SI) da SSP-BA. O imóvel é um sítio de um vereador do PSL de Esplanada.
No momento do cumprimento do mandado de prisão, Adriano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu, segundo a SSP-BA.
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Polícia da Bahia no momento da reprodução simulada da morte do miliciano Adriano da Nóbrega, segundo SSP — Foto: SSP-BA/Divulgação
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Repetição do caso Adriano da Nóbrega, na cidade baiana de Esplanada, teve duração de 4 horas — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
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Reprodução do dia da morte de Adriano da Nóbrega, em um sítio na zona rural de Esplanada, na Bahia — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
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Policiais durante a reconstituição da morte de Adriano da Nóbrega, na Bahia — Foto: Alberto Maraux/SSP-BA
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Adriano Magalhães da Nóbrega, miliciano e chefe do Escritório do Crime — Foto: Reprodução