domingo, junho 30, 2024
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Ricardo nega rompimento com Dilma e vai ajuizar ação de abastecimento de combustível

Após ser cobrado pela mídia radiofônica sobre um posicionamento do governo da Paraíba sobre a falta de combustíveis no estado, o governador Ricardo Coutinho (PSB), deu sua resposta no ar e falou que já vem fazendo cobranças à Superintendência de Abastecimento da Agência Nacional de Petróleo para que a situação seja regularizada.

Segundo ele, foi dito que houve um erro de logística da Petrobrás, o que ele contestou e disse que o problema é que a estatal alimenta uma idéia que não é a correta.

 “Quando se tem uma empresa do porte da Petrobras não se pode pensar apenas em reduzir ou aumentar o lucro e prejudicar uma população com uma possibilidade de elevação do preço do combustível. Eu disse que era inaceitável a promoção desse desabastecimento em detrimento também da falta de logística”, argumentou.

O governador disse ainda que esta situação crítica não atinge só a Paraíba, mas outros estados. No caso da Paraíba, está afetando a arrecadação do Estado, uma vez que, 14% do ICMS  são oriundos da venda de combustível.

Conforme o governador, a capacidade do Porto de Cabedelo é de receber 68 mil toneladas, mas está trabalhando com menos de 30 milhões, este mês. Portanto, é uma defasagem inaceitável, que só faz aumentar o preço do combustível e reduzir a receita do Estado.

Ele explicou ainda que tem falado com o ministro da Defesa e Casa Civil, Jaques Wagner sobre o problema e que vai ter uma reunião ainda este mês com o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine e, se for preciso, com a presidente da República Dilma Rousseff (PT), a quem negou qualquer rompimento político.

“Não ameacei romper até porque a presidente já está sabendo disso. Seria irresponsabilidade da minha parte culpar a presidente por algo que ela não sabia. Eu não sou criança para agir dessa forma. Mas disse que a Petrobras não pode ter uma visão, eminentemente, tecnicista porque ela é muito mais que uma empresa e não pode ser remanejada do seu sentido original que é de servir ao povo”, esclareceu.

Contudo, o governador disse que o Estado vai ajuizar uma ação para garantir os direitos do Estado como do Porto de Cabedelo de receber o combustível porque está em jogo muito mais que uma operação comercial, mas sim o abastecimento de todo o Estado. “Eu espero que o bom senso prevaleça e que a gente possa resolver essa situação e permanecer com a Petrobras porque está é uma fonte de receita fundamental para a Paraíba”, destacou.

FONTE: Paraíba Online.

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