O Partido dos Trabalhadores (PT) passou a orientar seus militantes e influenciadores digitais a evitarem o uso de termos como “corrupto” e “fascista” ao se referirem ao ex-presidente Jair Bolsonaro. A recomendação consta em um manual interno divulgado pela sigla, com foco na atuação política e digital de seus apoiadores, especialmente nas redes sociais.
De acordo com a revista Veja, o material faz parte de uma estratégia do partido para reduzir riscos jurídicos e eleitorais, diante do aumento de ações judiciais por danos morais e crimes contra a honra. O guia sugere que ataques diretos sejam substituídos por expressões consideradas mais seguras do ponto de vista legal, sem abandonar o embate político com o bolsonarismo.
Ainda segundo a publicação, o manual também prevê a oferta de suporte jurídico aos militantes que seguirem as orientações da legenda, como forma de evitar punições individuais decorrentes de publicações consideradas ofensivas ou passíveis de questionamento judicial. A iniciativa ocorre em meio à reorganização do PT visando as disputas eleitorais de 2026.
A orientação tem gerado repercussão nos bastidores da política e nas redes sociais, sendo interpretada por críticos como uma tentativa de moderar o discurso público do partido, enquanto aliados defendem a medida como necessária para proteger militantes e preservar a estratégia política da legenda. As informações foram divulgadas inicialmente pela revista Veja veja.abril.com.br.



