Os olhos são os órgãos sensoriais da visão, os olhos capturam a luz que incide sobre as retinas dos olhos que é uma superfície parabólica de tecido vivo formado por células fotorreceptoras de luz que captam a luz e transformam essa energia luminosa em impulsos nervosos que adentram pelo nervo óptico que leva essas informações para o cérebro, para que lá sejam interpretados os feixes luminosos incindidos sobre os olhos, sendo os olhos as ferramentas com as quais o cérebro cria o campo visual; Ver com os olhos significa usá-los em prol da visão, enquanto o cérebro é a ferramenta essencial para processar os estímulos provenientes dos olhos criando a visão. Por isso, no sentido mais amplo da palavra visão (de percepção visual), esta requer a intervenção de zonas especializadas do cérebro no córtex visual que analisam e sintetizam a informação recolhida em termos de forma, cor, textura, relevo, etc.
A visão é por isso a percepção das radiações luminosas, compreendendo todo o conjunto de mecanismos fisiológicos e neurológicos pelos quais essas radiações determinam impressões sensoriais de natureza variada, como as cores, as formas, o movimento, a distância e as intensidades das luzes visualizadas no ambiente.
O olho é a câmera deste sistema sensorial e é no seu interior que está a retina, composta de cones e bastonetes, onde se realizam os primeiros passos do processo perceptivo. A retina transmite os dados visuais, através do nervo óptico e do núcleo
Mas ainda assim, 125 megapixes segue sendo uma má estimativa, porque principalmente, nosso olho não é uma câmera. Temos dois olhos que não param de piscar e se mover para cobrir um área muito maior que seu campo de visão e a composição de todas essas imagenes são unidas e analisadas pelo cérebro, de uma forma bem mais complexa e precisa que uma simples montagem de fotos.
Num ambiente com luz satisfatória, conseguimos distinguir duas linhas finas separadas só por 0.01 graus. Isso equivale a dizer que, se nosso campo visual é de 120 graus na horizontal e 60 graus na vertical, temos um total de 576 megapixels de dados nessa imagem que estamos vendo neste exato momento.
geniculado lateral, para o córtex cerebral. No cérebro tem então início o processo de análise e interpretação que nos permite reconstruir as distâncias, cores, movimentos e formas dos objectos que nos rodeiam.
Até bem pouco tempo atrás grande parte das pessoas confundia o “quilo”, 10 elevado a terceira potência, com unidade de peso. Agora todos falam com propriedade de “mega”, “giga” e “tera”. Principalmente o primeiro já que, pelo menos por enquanto, a resolução das câmeras digitais está estacionado na casa do “mega”, do um milhão de pixels.
Mas você sabe quantos megapixels tem a visão humana? A retina humana tem uma média de cinco milhões de cones receptores nela. Os cones são os responsáveis da cor da imagem que vemos, com o que poderíamos deduzir que são 5 megapixeles o que temos como equivalente em nosso olho. Mas também há uns 125 milhões de bastonetes que detectam o contraste monocromático, que tem um um papel importante na nitidez da imagem que vemos.
Curiosamente, muita gente não distingue a diferença de qualidade entre as fotografias de 300dpi e 150dpi (dpi=dot per inch=pontos por polegada) quando são impressas, observando-as de uma distância normal. Só que uma resolução de 150dpi é bem mais que suficiente para prover os dados suficientes a nosso cérebro para obter uma qualidade fotográfica como resultado.
Outra curiosidade é que as mulheres tem mais cones e os homens mais bastonetes. Com o que podemos deduzir que as mulheres vêem as as cores mais brilhantes que os homens, mas nós temos melhor acuidade visual.
Blog Puxando a Palha