domingo, novembro 24, 2024
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Cresce expectativa de vida pós-transplante e avanços fazem pacientes viverem melhor

Fazer uma caminhada, ver a paisagem em volta, cuidar da casa. Atividades tão simples e corriqueiras, mas que já foram impossíveis para a dona de casa Íris Vasconcelos Cassiano de Souza, 60 anos, que fez um transplante de coração há nove anos. A expectativa de vida de pacientes transplantados, como dona Íris, aumentou. Com os avanços da Medicina, a qualidade de vida também melhorou e fazem com que centenas de pessoas possam renascer para a vida.

Nos últimos cinco anos, – 2009 a 2013 – foram realizados, no Estado, 999 transplantes – rim (176), fígado (20), córneas (802) e coração (1). Só este ano, até 1º de abril, 61 intervenções haviam sido realizadas, sendo 53 de córnea e oito de rim. Enquanto há cinco anos, apenas 50% das pessoas que recebiam um coração novo chegavam a uma década de vida, hoje este percentual varia entre 70% e 80%. Mas, isso não significa que estas pessoas viverão apenas 10 anos após o transplante. O cardiologista Maurílio Onofre Deininger, médico credenciado para a realização de transplantes no Estado, explicou que a sobrevida tem aumentado, graças aos avanços da medicina.

“Há casos de pacientes que fizeram o transplante há quase 20 anos e estão bem, mas vale ressaltar que o grande benefício do transplante é a melhora na qualidade de vida. Às vezes, dos pacientes que têm indicação de transplante, metade morre em seis meses, porque são extremamente limitados até mesmo nas atividades do dia a dia, como tomar banho, porque cansam facilmente”. Após o transplante, voltam à vida normal.

“Dizer um percentual de sobrevida não quer dizer que o paciente vai morrer por causa do transplante. As pessoas morrem por outras causas também. Ao longo desses anos, estas pessoas podem desenvolver um câncer ou alguma outra doença. Além disso, se o órgão falhar, desenvolver uma doença e, se houver necessidade, é possível fazer um retransplante”, tranquilizou.

Jornal Correio da Paraíba

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