João da Costa, Marcelo Marcos da Silva e Gilvanete Vidal de Negreiros Asfora, acusados da morte do advogado e ex-vice-governador do Estado Raimundo Yasbeck Asfora, devem ir a novo júri popular ainda este ano. De acordo com o juiz Alberto Quaresma, do 2º Tribunal do Júri de Campina Grande, existe a possibilidade de o processo ser incluído na pauta do mês de dezembro.
O magistrado explicou que o Tribunal de Justiça da Paraíba anulou o primeiro julgamento, determinando que os acusados fossem novamente a júri popular. O Conselho de Sentença havia absolvido os réus, com base na tese de suicídio, enquanto que nos autos há perícia técnica apontando para homicídio, sendo a decisão contrária à prova dos autos, no entendimento do TJ.
“Esse crime ocorreu em 1987, e só agora está chegando às minhas mãos, para que eu possa verificar a possibilidade de colocar em uma nova pauta, para um novo julgamento”, disse Alberto Quaresma.
Segundo consta no processo, que possui 14 volumes, Raimundo Asfora foi encontrado morto no dia 6 de março de 1987, dentro de sua residência, na granja Uirapurú, no bairro do Bodocongó, em Campina Grande. À época, o Ministério Público denunciou os acusados, que foram incursos nos artigos 121, parágrafo 2º, incisos I, IV e V (homicídio qualificado) e 29 (concurso de pessoas) do Código Penal.
O juiz Alberto Quaresma disse ainda que o processo havia sido devolvido, há pouco tempo, pelo promotor de Justiça Oswaldo Barbosa, que solicitou a intimação dos peritos criminais Domingos Techetto, especialista em balística, e Genival Veloso de França, professor de Medicina Legal, pelo fato deles terem apresentado laudos periciais se contrapondo aos já existentes no processo.
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