PARE, PENSE, VOTE…

Muitas pessoas se encantam e se permitem iludir com a mudança brusca no comportamento de alguns candidatos; sujeitos arrogantes, soberbos, que não enxergam um pobre senão para humilhá-lo ou para explorá-lo, de uma hora pra outra arreganham e mostram mais dentes do que eles têm, estendem mais do que as duas mãos, tornam-se solidários e amicíssimos de todos, indistintamente, quase anjos (hóóóóó!!!). Pois taí: esses são muito piores do que os maus que não conseguem se camuflar para tentarem nos cegar. Da mesma forma que não devemos esperar que, durante a campanha, eles se mostrem ruins, não podemos acreditar que, depois de eleitos, eles continuem “bonzinhos”, porque, na verdade, jamais foram bons.
Uma pessoa, mesmo pobre, mas, com mania de grandeza, que adora exibir mais do que tem, verá, num cargo público e diante de todas as facilidades, a grande chance de ter mais do que pode legalmente e aí é que mora outro perigo, pois surgem os conchavos, as negociatas e, para realizar seus sonhos de riqueza, sem nenhum pudor ou piedade, essa pessoa tem que tornar a vida do povo pobre, um pesadelo, porque o bolo ($$$$$), sendo justamente dividido, até dá pra alimentar a todos, mas, se só um come, o resto passa fome…
Por outro lado, se antes da “viagem” o candidato a “motorista” comprar o meu lugar no carro (cargo), depois, se eu precisar, terei de ir à pé, já que vendi os meus direitos e nem o direito de reclamar dele com ele, me restará.
O ato de votar é uma das poucas coisas fácies, simples, colocadas pelo poder público, à disposição do povão (porque muito lhe interessa). É simples e fácil demais, sem muita espera, quase nenhuma burocracia, ao contrário de todas as outras coisas, em se tratando de coisa pública, mas, apesar de aparentemente tão simples, é muito sério e requer todos os cuidados e alguns mais, já que, acertar num candidato que será um bom político é quase tão complicado quanto matematicamente cercar todas as chances de se ganhar na megasena. Na ausência dos bons, que tentemos então, escolher os menos ruins, lembrando que os bons não são aqueles que dão coisas e fazem promessas e favores em troca do voto (esses são OPORTUNISTAS). BONS de verdade são aqueles que se comprometem e trabalham pelo desenvolvimento do lugar, pela sustentabilidade da população, para que NINGUÉM precise pedir coisas nem suplicar pelos favores de ninguém.
O voto é quase como a morte, não tem volta e quando erramos, experimentamos o sabor da eternidade que dura os quatro anos e depois desse tempo, permanecem os malefícios e traumas deixados por uma gestão ruim, porque eles perduram por muito além do seu mandato.
Não devemos votar por vingança ou por ilusão, nem escolher os candidatos como quem escolhe um time pra torcer, porque os resultados do time nos alegram ou entristecem por um breve espaço de tempo e de fato mesmo, no fim das contas, não fazem a menor diferença para o nosso dia a dia, mas os resultados de uma administração pública nos persegue positiva ou negativamente por longos e longos e longos anos… Se for negativa, então, bota longos anos nisso!
Que DEUS ilumine as nossas mentes e corações para que todos possamos digitar nas urnas, somente VOTOS BONS!!!