quinta-feira, abril 25, 2024
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Coluna de Rocha

A DINÂMICA DA ESCRITA

No início, símbolos representando objetos, pessoas, animais, vegetais ou situações, como nas inscrições enigmáticas encontradas no sítio arqueológico de Ingá eram usados como forma de enviar mensagem ou criar registros. Com o tempo, os símbolos passaram a representar os sons, na emissão das palavras, possibilitando e facilitando a comunicação e detalhando mais minuciosamente, os registros.
Durante muito tempo, tudo era manuscrito e por isso, os livros tinham pouquíssimos exemplares, mas, com a invenção dos tipos, impressores das letras, surgiram as obras escritas com número infinito de exemplares e edições. E desde o início estuda-se os escritores, através da sua forma de escrever. Uma letra, por si só, não representa nada nessa análise, ao mesmo tempo em que ela pode revelar muito sobre a personalidade de quem a escreveu. Essas pesquisas e tais constatações foram feitas ao longo do tempo, quando percebeu-se que pessoas com personalidades parecidas, tinha um modo parecido de desenhar letras, palavras, frases; traços, acentos e até mesmo, altura, largura e distanciamento, de forma que hoje, empresas de médio e grande portes no mundo todo levam muito mais em consideração as informações encontradas nas letras do que as experiências, cursos, afirmações ou currículo dos candidatos a emprego. Até porque, as vezes a pessoa se acha demais ou de menos em relação a si mesma, não se conhece mais profundamente e as empresas precisam conhecê-la para saberem se aquela pessoa é capaz, incapaz ou capaz de tudo e a grafologia certamente será um raio-x dessa pessoa, através da sua escrita, sem levar em conta os adjetivos que ela use em relação a ela mesma.
Existem livretos que ensinam as pessoas a se auto analisarem de maneira superficial, comparando letras e detalhes da sua escrita, mas também existem enciclopédias enormes sobre o assunto.
Uma das primeiras análises que se faz de uma pessoa e sua personalidade, parte da sua letra “M” maiúscula. Segundo a grafologia, cada curva superior do M representa, no subconsciente humano, uma situação que o envolve, sendo que, no caso de quem o desenha com três curvas, a da esquerda representa a sociedade, a do meio, a sua família e a da direita, a própria pessoa e as curvas mais altas indicam o que ela considera mais relevante na sua vida. Quando a pessoa escreve o M com apenas duas curvas, inconscientemente, ela diz que os olhos da sociedade não a alcançam e que importa pra ela, somente a relação com a família e a sua própria vida, sendo que a altura das curvas sugere o que pra ela, é mais importante.
Outra situação fácil de se conhecer um pouco uma pessoa, é observar a direção da sua escrita: Inclinada para a esquerda revela uma personalidade individualista, egoísta, invejosa, ambiciosa; Para a direita, altruísta, generosa, solidária, do tipo que se importa mais com o bem estar das outras pessoas do que, com ela mesma e a letra em riste, mostra uma pessoa mais equilibrada no seu senso de justiça para com ela mesma e para com as outras pessoas, sem fugir do razoável no que se refere aos seus sentimentos de egoísmo ou de solidariedade.
Para um grafólogo, a letra bonita, bem desenhada ou mal feita, faz pouca diferença na análise. Claro que a correção na ortografia da língua falada pela pessoa deve contar pontos na aprovação, porque o erro é humano, mas a persistência nele, não é inteligente e denuncia falta de informação e pouca atenção.
Bom seria que os exames grafológicos fossem aplicados à todas as pessoas e principalmente, aos políticos, como se aplica o psicotécnico à todos os candidatos a motoristas. Claro também que os grafologistas examinadores deveriam ser desconhecidos, inacessíveis, pra que a corrupção não começasse já, na ponta do lápis…

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