quinta-feira, abril 25, 2024
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Coluna de Rocha

DIREÇÃO AGRESSIVA,

TRÂNSITO SANGRENTO


Do meu local de trabalho, há muito tempo venho observando (quem duvidar e quiser, pode conferir) que, perto de 100% dos veículos que vêm do centro para entrarem na rua do Emboca sinalizam de maneira errada e perigosa; ao invés de darem seta para a direita e pararem para entrarem quando a via estiver livre,  sinalizando para a esquerda, eles simplesmente dão seta para A ESQUERDA e encostam À DIREITA, confundindo outros que trafegam pela mesma via, já que ali, a seta para a esquerda sinaliza, obviamente, que o veículo vai entrar DIRETO à esquerda (o que é permitido, estando o trânsito livre) e, para a direita, sinaliza que ele vai parar ou que está parado, esperando que o trânsito esteja livre nos dois sentidos, para convergir.
 

Se me perguntarem quantos acidentes já aconteceram ali em função dessa irregularidade, eu respondo: que eu tenha visto, NENHUM! Mas, a questão maior dessa situação é a percepção sobre o desconhecimento de uma regra tão básica do trânsito e assusta porque, um condutor que não assimilou algo assim, tão singular para obter a sua carta de habilitação, não deve conhecer as regras para situações mais complexas, o que faz dele um perigo constante e do seu veículo (carro, moto, caminhão), uma arma perigosa em vias de fluxo mais intenso ou nas rodovias que permitem velocidades maiores…
Outra situação cuja regra poucos conhecem ou respeitam, é a questão (tão simples quanto), da preferência em um cruzamento sem sinalização; não sabem que esta é de quem vem à direita e eu, confiando que os outros condutores tinham essa informação, por várias vezes precisei abruptamente me esquivar, para não ser atingido por alguém vindo da esquerda, já que esses devem supor que a preferência nessa situação, é de quem estiver mais veloz.
Uma carteira de habilitação nas mãos de quem a obteve de modo regular, é uma licença para dirigir, mas, nas mãos de quem a obteve com algum tipo de facilitação, é uma licença para ferir ou matar. Matar, inclusive, o seu portador e outros, que a conseguiram obedecendo todos os trâmites legais.
Não é à toa que o trânsito no Brasil mata mais por ano, do que matava a guerra do Iraque no seu ápice, somada à todas as outras guerras que acontecem hoje, mundo afora.


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