quarta-feira, abril 24, 2024
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Coluna de Rocha: JURO QUE EU PAGO!!!

JURO QUE EU PAGO!!!

Calma gente, dessa vez eu não vou falar dos velhacos nem dizer que, pra mim, eles estão entre as coisas mais desprezíveis que há na sociedade, mesmo achando que, mais do que uma coluninha como esta, eles merecem uma enciclopédia inteirinha contendo todos os termos pejorativos já existentes e mais alguns novos, pois ainda não foi criado o termo exato para defini-los como eles fazem por merecer e, no código penal, leis que os incluam entre aqueles que praticam crimes hediondos (UFA!!!)…

Não, eu não vou falar deles, porque hoje estou de bom humor e vou escrever sobre algo mais light, embora também, não deixe de ser uma espécie de assalto no qual os velhacos têm grande parte da culpa: Juros!

Os juros praticados no Brasil, como todos sabem, são os maiores do mundo e o “X” da questão está no fato de o povo brasileiro viver num desequilíbrio enorme entre empreender/investir e consumir/gastar e tem a mania de emprestar, sem levar em conta que o que mais encarece uma dívida são os juros encavalados que as instituições financeiras praticam, o que eleva uma dívida em mais de 100% em poucos meses. Pra quem realmente precisa pegar mil reais pra pagar em um mês com juros de 3%, nem é tanto assim, mas a incidência desse percentual sobre ele mesmo por vários meses às vezes tornam as dívidas impagáveis e levam o cliente do banco a viver de contrair um novo empréstimo, para pagar os anteriores, neutralizando completamente sua capacidade de investir, crescer e obter lucros. No fim das contas o cliente se torna escravo do banco e ainda paga caro para servir a ele.

No Brasil não se leva em conta que DINHEIRO, embora não pareça, é um PRODUTO como qualquer outro e tem o seu preço calculado em função da oferta e da procura por ele.

O povo brasileiro, na sua maioria, não consegue investir 100, sem gastar 200 por conta e o resultado disso é a falência da maioria das pequenas empresas, antes de completarem um ano de vida.

O dinheiro deveria ser visto por todos como uma árvore frutífera, daquelas que a pessoa cuida, colhe seus frutos e planta as sementes para gerar mais frutos, mais sementes e novas árvores… Mas, impaciente como é, o brasileiro come logo a árvore ou, se preferirem outro exemplo, ele degola a galinha dos ovos de ouro, esquarteja a coitada e encontra dentro dela, ovos normais, sem relevante valor…

Mas, nos cálculos dos bancos para realizar um empréstimo, entram também, além dos juros reais, taxas e impostos que os clientes pagam, o famigerado “custo-velhaco”, obrigando os bons pagadores a pagarem pelos caloteiros, porque no vocabulário dos banqueiros, a palavra “prejuízo” inexiste. Pensando nisso, pra facilitar a liberação e baratear os empréstimos e o crédito no mercado para quem costuma pagar o que deve, foi criado o CADASTRO POSITIVO, onde as pessoas disponibilizam seus dados, informam algumas negociações já quitadas e, tendo um histórico positivo, são premiadas com a facilitação e a desoneração nos custos do dinheiro ou dos produtos que pretendem adquirir…

Eis o link do CADA$TRO PO$ITIVO

Quem se habilita???

 

 

 

 

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