Juíza determina o envio de cópia do depoimento contraditório de uma testemunha para que seja apurado pela Polícia Federal
A Justiça Eleitoral deu sequência à Representação movida pelo Ministério Público, sob o número 417-83.2012.6.15.0008, que tem como representados o ex-prefeito Lula e a ex-vereadora Daniela, com a realização de audiência de instrução nesta terça-feira, 12, quando foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo MP e pela defesa: José Carlos da Silva, José Roberto Mouzinho, Jucicleide Gaciliano dos Santos, Cícero Graciliano dos Santos, Antonio Nunes da Silva Neto. Sendo que forma dispensadas as oitivas das testemunhas, Adelzon Oliveira Felisberto, Ednalva da Silva Lima e Manoel Messias Araújo Barbosa.
Diante do contraditório depoimento da testemunha, Antonio Nunes da Silva Neto, mais conhecido como Tóta da Madeireira, em relação às demais testemunhas, a Promotora de Justiça, Dra. Gardênia Cirne, requereu o envio de cópias dos depoimentos para a Polícia Federal, para dirimir possível crime capitulado no artigo 342 do CPC.
(Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral)
O pedido foi corroborado pela defesa e aceito pela Juíza Eleitoral, Dra. Gabriella de Britto, que exarou o seguinte despacho: “Acato o pedido formulado pelas partes. Providências necessárias. Venham-me os autos conclusos para deliberação acerca de eventuais diligências por parte deste juízo. Nada mais se registou. Eu, Juíza eleitoral o digitei e também assino.”
