Uma internauta ingaense moradora do Rio de Janeiro, preocupada com seus parentes que moram em Ingá, afirmou que centenas de pessoas estão doentes no bairro do Emboca e vizinhança.
Em contato com o Inga Cidadao, Carla Nunes da Silva, faz um apelo à Secretaria Municipal de Saúde para que faça uma mobilização na área tanto de combate ao mosquito transmissor, como também oferecer exames e diagnósticos com mais rapidez.
Outros moradores do bairro, observando a limpeza geral da vala que ora está sendo executada pela secretaria de infraestrutura, afirmam que em quase todas as casas têm pessoas com sintomas da doença, diarreia, dor de cabeça, febre e outras com pele avermelhada, inclusive grávidas. “Há casas que têm duas ou três pessoas doentes, e outras, todos da residencia” – Afirmou Dona Deca. Infelizmente esse é um quadro que se repete e se alastra por todo o país.
Comerciantes da cidade que vendem água de côco, como em Edvan Lanches, notaram um aumento considerável da procura pelo produto, num claro sinal que as pessoas estão doentes e não conseguem se alimentar normalmente preferindo ingerir a água de côco para se hidratar.
Há uma intensificação nas ações de combate ao Aedes Aegypti por parte da prefeitura municipal e seus órgãos de saúde, com visita casa a casa em busca do criadouro, requisitando inclusive força policial, nos casos de resistência. Porém, é preciso a cooperação espontânea, efetiva e continuada por parte da população para evitar a proliferação dos criadouros.
O bairro do emboca e vizinhança são muito vulneráveis devido a proximidade da vala, que está recebendo uma limpeza geral, no entanto, é impressionante a quantidade de lixo e objetos que estão sendo removidos de dentro e às margens da vala que corta três bairros, os quais são jogados pela própria população da área, no que acumula objetos que junta água parada onde o mosquito põe os ovos que se desenvolvem em larvas. Infelizmente essa atitude irresponsável aumenta cada vez mais o problema de saúde pública, atraindo doenças para os moradores, visitantes e vizinhança. É necessário um trabalho forte de conscientização e engajamento da população, sem isso, o problema só se agrava, pois o governo sozinho não vencerá a luta contra o mosquito.
Inga Cidadao