Homicídio ocorreu no Sítio Gentil
Foi realizada nesta manhã de segunda-feria (12) a 3ª Sessão Ordinária do Egrégio Tribunal do Júri da Comarca de Ingá, onde foi julgado o homicídio ocorrido em 10 de agosto de 2008, no Sítio Gentil, que teve como vítima José Severino da Silva, vulgo Déda, morto a golpes de foice, tendo como principal acusado Josimar da Silva, vulgo Nêgo Dó.
Outros quatro suspeitos também respondiam pelo crime: Sandro Moura de Oliveira, José Roberto da Silva e Manoel Messias da Silva Raimundo, sendo que no ano de 2011, no dia em que estes foram levados a julgamento, Nêgo Dó que estava foragido foi preso e confessou o crime, fato que levou os jurados a absolver os demais.
Apesar de ter confessado o crime em três oportunidades, perante o Ministério Público, Polícia e Justiça, em seu depoimento durante a realização do júri, Nêgo Dó negou a autoria surpreendendo a todos.

A tese de negativa de autoria foi defendida pelo advogado Bruno César Cadé.

Trabalhou na acusação, o promotor de justiça em substituição, Arlindo de Almeida Silva.

Ao final das réplicas e tréplicas, o Tribunal do Júri se reuniu secretamente e por maioria dos votos julgou o réu culpado do crime de homicídio qualificado, por motivo fútil, através de emboscada, no que impossibilitou a defesa do ofendido. A juíza Virgínia de Lima Fernandes Moniz aplicou-lhe a pena de 16 anos de prisão, a ser cumprido em regime fechado em penitenciária estadual de segurança máxima, por assim recomendarem seus antecedentes. Josimar da Sivla, Nêgo Dó, já está preso desde 2011.
Veja a leitura da sentença: