Foi condenado nesta terça-feira (29), pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ingá, o réu José Leonardo da Silva Nascimento, vulgo Careca, acusado de cometer um crime brutal que chocou a população local. Ele foi sentenciado a 22 anos e 3 meses de prisão pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Segundo a sentença proferida pela juíza Rafaela Pereira Toni Coutinho, o Conselho de Sentença reconheceu que José Leonardo matou a vítima, José Joaquim da Silva, 65 anos, por motivo torpe, com extrema crueldade e mediante emboscada, dificultando qualquer chance de defesa. Após o assassinato, o réu ainda ocultou o cadáver da vítima.
À época dos fatos, o Ministério Público da Paraíba apresentou a denúncia por meio da promotora de Justiça, Dra. Cláudia Cabral Cavalcante. Já durante o julgamento em plenário, a acusação foi sustentada pelo promotor de Justiça Dr. José Antônio Neves Neto.
A defesa, por sua vez, foi representada pelo defensor público Dr. Denis Fernandes Monte Torres, que negou a autoria do crime e pleiteou a absolvição sumária do réu, alegando insuficiência de provas. No entanto, os jurados acolheram a tese acusatória e condenaram o acusado.
Na dosimetria da pena, o réu recebeu 20 anos de reclusão pelo homicídio qualificado, agravado pelos antecedentes criminais, má conduta social e personalidade voltada à prática de crimes. Pela ocultação do cadáver, a pena foi fixada em mais 2 anos e 3 meses de detenção e 40 dias-multa.
Em razão da gravidade do crime e da pena aplicada, a magistrada determinou a execução provisória da pena em regime fechado, além da expedição imediata de mandado de prisão.
O processo tramitou sob o número 0000376-15.2016.8.15.0201 e teve como autor o Ministério Público da Paraíba.
Ingá Cidadão