quarta-feira, maio 15, 2024
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UMA PONTE CARA, MAL ACABADA, ESTREITA E PERIGOSA

Completa o cenário, cabeceiras esburacadas e sem proteção que podem causar acidentes

 

A ponte de Várzea do Meio que foi danificada seriamente na enchente de 2011 demorou cerca de dois anos para ser recuperada. Uma obra que praticamente dobrou de orçamento em razão de avaliações de custos mal sucedidas, tendo chegado a conclusão posteriormente que teria sido mais barato ter construído uma nova do que ter insistido em sua complicada e demorada recuperação.

Como se não bastasse isso, na recuperação, a ponte teve um alargamento das passarelas de pedestres e consequentemente estreitada a pista de rolamento para carros motos e bicicletas que por ali trafegam. Talvez o alargamento das passarelas laterais tenha sido desnecessário na medida em que foi feito, uma vez que não há movimento intenso de pedestres que justificasse tal medida, como ocorre por exemplo na ponte do centro da cidade.

PONTE 2

Outro problema sério está nas cabeceiras da ponte, que ao invés de terem sido concluídas com uma cobertura asfáltica bem feita acima da terraplanagem, fizeram no entanto apenas “uma meia sola”, como se diz popularmente, onde foi feita uma cobertura apenas com material usado para tapar buracos, que nas primeiras chuvas já as deixaram cheias de buracos e tende a piorar de vez com a chegada do inverno. Esta situação tem provocado insatisfação e reclamação constante por parte dos motoristas, principalmente os usuários que viajam diariamente para Campina Grande. Por outro lado, nas duas cabeceiras não há acostamento nem proteção laterais, deixando livre em suas margens um verdadeiro abismo com potencial para ocorrer sérios acidentes, sobretudo no período noturno, sendo agravado pela sinalização insuficiente.

Felizmente até o momento não houve acidentes graves naquela área, que possivelmente tenham sido evitados justamente pela necessidade de trânsito lento devido os buracos nas cabeceiras, que forçam o veículos passarem em baixa velocidade.

Portanto, é necessário que o governo do Estado, através do DER, tome providencias neste sentido antes que algo grave ocorra. Sendo necessário também que os políticos locais e a população cobrem do governador Ricardo Coutinho soluções para o problema. Afinal, as eleições estão chegando, sendo um bom momento para reivindicar também o recapeamento definitivo da PB 090, uma vez que sempre foi colocado como prioridade nas plenárias do Orçamento Democrático e até hoje nada de solução definitiva, apenas paliativos.

Inga-Cidadao

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