domingo, dezembro 22, 2024
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Vavá da Luz faz reunião de emergência para decidir o que fazer depois do fim do mundo

Ao pé da Serra do Cruzeiro, Vavá ofereceu um jantar a0  grupo eclético do “Senadinho” , onde ocorreu debates acalorados.

 

 

 

No pátio lateral do histórico casarão da Senzala, Vavá da Luz convocou uma reunião de emergência no sentido de ouvir propostas de providências urgentes antes que o mundo se acabasse de vez.

A sessão teve início por volta das 20:00 horas com o tradicional discurso de Redeiro, que só parou de falar por que Vavá ameaçou retirar o seu prato já feito da mesa.

O Conselheiro Ismael, representante Pepista na mesa eclética marcou presença, mas saiu tão rapidamente que não deu tempo de dar nenhum conselho de verdade. Estava a trabalho, é compreensível a falta justificada e Vavá não cortou seu ponto nem jetons.

Destaque especial para a presença e participação do filósofo Zezinho Cabaço e o cientista Ramo Tratorista, que contribuiu bastante para o enriquecimento do debate.

 

O chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do Senadinho, Jurandir, foi convocado com certa emergência, e assim que chegou Vavá o entregou sua nova aquisição tecnológica, um Tablet última geração, solicitando ao companheiro Jura que tentasse acessar dalí, os computadores da NASA a fim de obter alguma informação super-secreta sobre o fim do mundo, já que desconfia que seu amigo Obama ta escondendo o jogo.

Pausa para mais um discurso de Redeiro…

A melhor da noite veio do causo contado por Wilson Careca, vizinho da Pousada de Zé, que fez um cinematográfico relato da eufórica satisfação e honra que teve Zé de Eurídes em hospedar na sua humilde pousada uma figura tão ilustre como o representante da UNICEF, o professor Israel, que anunciou a chegada para Ingá do Projeto Criança Esperança em convênio com a Rede Globo, no qual ofereceria diversos cursos gratuitamente à população a partir de janeiro. Empolgado, Zé chegou até a  levá-lo a dupla Manoel e Mendonça para apresentá-lo. Manoel que não é Mané, desconfiou logo e alertou a Zé que aquilo era conversa pra boi dormir. O tal Israel, suposto representante da UNICEF e do Criança Esperança,  ficou hospedado quase um mês comendo do bom e do melhor, mas desapareceu sorrateiramente na madrugada deixando um grande prejuízo para Zé, que chorou feito Criança sem Esperança. Ninguém sabe o paradeiro do pilantra chamado Israel. Deve ter ido pra faixa de Gaza. O agente civil Augusto chegou com seu filho Abraão, convocado às pressas à sessão do senadinho para elucidar o caso.

A conversa rolava solta e quando foi chegando perto da meia noite, vendo que o mundo não dava sinal de se acabar, Glauber, Berg e André, acabaram com as bebidas e comidas, feitas pelo versátil multifuncional Adelson.

Quelé, o articulador político, articulou a compra de mais um litro de wisky com a chegada do ex-vereador Rei, que não soltava o microfone mesmo diante dos insistentes apelos de João Bolinha e Sérgio Morais.

O mediador do debate, Gata Maga, a todo o momento jogava “Lenha” na fogueira, quer dizer, “tirava Lenha” da fogueira acendida pelo ex-verador Reinaldo, Rei, que explicava tim tim por tim tim como se perde uma campanha eleitoral, pois, se tem um cara que conhece por dentro essa política nojenta: “ESSE CARA SOU EU !” concluiu. Rei, acionou sua metralhadora giratória, mas deixando sempre claro que não tem nada contra ninguém, e que também não é minhoca, mas gosta de coisas da terra,  ficando puto com essa estorinha de secretário vindo de fora, no que foi aprovado pela grande maioria só na votação secreta. Já na votação aberta perdia, pois nenhum babão queria contrariar nem o que tá saindo, nem o que tá entrando.

Vavá da Luz acompanhava tudo atentamente perto de sua amada Lia, cigarro no bico e dando umas tragadas contemplativas olhando pra Serra do Cruzeiro, como se esperasse a qualquer momento aquele morro que esconde um vulcão entrasse em erupção.

Bom, já perto de uma da madrugada, como nem a NASA nem NESO confirmava que o mundo ia acabar, acabou a paciência de Vavá que mandou botar quatro vassouras de cabeça para baixo em cada porta, para ver se aquela discussão sem fim acabava e aquele mói se retirava. E foi o que aconteceu.

No fim, o Senadinho chegou a seguinte conclusão:  um passarinho que faz Piu Piu disse ao passarinho que faz Créu Créu, que pela sabedoria popular hoje em dia, o mundo tá se acabando para aqueles políticos que só querem venha nós. Ou faz uma boa gestão, ou sifu… seja Zé, Luis, Toinhim ou Mané.

Fim da sessão, e o mundo continua colorido (azul, vermelho, amarelo e outras mais).

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