Muitos dos terroristas que invadiram e vandalizaram as sedes do Executivo, Legislativo e Judiciário na tarde do domingo em Brasília vestiam a camisa da seleção brasileira no momento da invasão. O item é um dos símbolos dos bolsonaristas e aparece frequentemente em atos golpistas. Nas redes sociais, a CBF se posicionou sobre o uso do uniforme.
“A CBF é uma entidade apartidária e democrática. Estimulamos que a camisa seja usada para unir e não para separar os brasileiros. A CBF repudia veementemente que a nossa camisa seja usada em atos antidemocráticos e de vandalismo”, escreveu o perfil.
Antes da Copa do Mundo, a entidade já trabalhava na ideia de desassociar a camisa da seleção à conotação política. Uma campanha foi feita visando afirmar a noção de que o uniforme pertence a todos os brasileiros, e não a grupos específicos.
— A camisa da Seleção é de todos os brasileiros, não é desse ou daquele. É daqueles que fizeram a história do futebol brasileiro acima de tudo — afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
clickPB