Fest Verão Paraíba 2018, 3º dia: Como foram os shows do Rappa, Henrique Juliano, Xand e Léo Santana

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O público chegou cedo ao festival e enquanto a primeira atração da noite não subia no palco, muita gente aproveitou para visitar as atrações da arena do evento, como os quiosques de lanches e a roda gigante.

A banda O Rappa foi a primeira atração da noite, começando o show por volta das 18h20 (horário local). Os cariocas fizeram o último show na Paraíba antes da anunciada pausa por tempo indeterminado na carreira. E a apresentação fez jus à despedida, emocionando o público.

No repertório, não faltaram clássicos da banda como “Me deixa”, “Reza a vela”, “Pescador de ilusões” e “O que sobrou do sol”. Ainda deu tempo da banda tocar a música “Pesadão”, trabalho novo de Iza e Falcão, e ainda um tributo a música nordestina.

Os sertanejos Henrique e Juliano foram os segundos a tocar na última noite do Fest Verão Paraíba 2018. Os dois começaram o show pontualmente às 20h30, se apresentando pela primeira vez no festival, com a turnê do DVD “O céu explica tudo”.

Após duas músicas, o sucesso mais recente do grupo, “Vidinha de balada”, cantada juntamente com o público, em coro. Também não faltou no repertório “5 KM”, em que a dupla pediu para os fãs cantarem o refrão.

Depois chegou a hora de cantar sucessos das antigas: “Como é que a gente fica” e “Até você voltar”. Wesley Safadão, que tocou no segundo dia do Fest Verão, esteve no repertório dos sertanejos, com uma versão de “Ar condicionado no 15”.

Marília Mendonça e Maiara e Maraísa foram lembradas também no show de Henrique e Juliano. No repertório, “Amante não tem lar” e “Sorte que cê beija bem” foram cantadas por uma dupla de cantoras que acompanha a banda.

Os sertanejos voltaram para cantar a música que dá nome ao DVD e a turn, “O céu explica tudo”, seguida de “Mudando de assunto”. Para encerrar o show, eles convidaram o cantor Ranniery Gomes, que se emocionou ao falar da dupla.

“Eu tive a honra de conhecer pessoalmente esses caras hoje no camarim, mas já era fã deles. Entrei me tremendo e quando me sentei, eles me trataram tão bem que merecem uma salva de palmas pela humildade. Estou começando o meu trabalho, na guerra, na luta, e eles me receberam com muito carinho”, disse Ranniery.

Juntos, os três cantaram a música “Meiga senhorita”, de Zé Geraldo, para encerrar a primeira apresentação dos sertanejos no festival. Eles escolheram a música para homenagear o Nordeste e a canção foi entoada a voz e sanfona.

Nos intervalos dos shows, a DJ Anna Sarah comandou as pick-ups e animou o público enquanto a equipe técnica fazia a troca de palco.

Por volta das 22h15 Xand Avião subiu no palco para começar o seu primeiro show no festival depois da carreira solo. Xand já participou outras seis vezes do evento enquanto em dupla com Solange Almeida no Aviões do Forró.

O repertório comprido, com 35 músicas (sendo algumas reprises), fez a galera relembrar antigos sucessos e vibrar com novidades. Pra abrir o show, as recentes “Inquilina”, “Se organizar todo mundo pega”, “Faz o X aí”, “Uber”, “Ritmo mexicano” e “Saudade amarga”.

O paraibano Avine Vinny foi lembrado em “Então vai”, tocada em sequência com “Amar amei” e “Agora vai sentar”, onde Xand tocou enrolado em uma bandeira paraibana.

“Essa Paraíba vai dominar o mundo”, disse o comandante.

Xand também lembrou Anitta, com uma versão de “Vai malandra” – presente em todas as noites do festival, e convidou o cantor Dudu Rosa para cantar a música “Praia de Jacumã”.

Luzes apagadas e celulares na mão, o comandante pede para o público entoar a música “De mãos atadas”. Segundo o artista, a canção já era pedida pelo público nos shows antes mesmo de estar finalizada e ser lançada.

Os sucessos da banda Aviões do Forró foram cantados em seguida, junto com outras canções que foram hits no início da década. Não faltaram músicas como “Naquele mesmo bar”, Quem é o gostosão daqui?”, “Sai da frente rapaz”, e até mesmo “Risca faca”, que saiu em um medley que incluiu também “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e “Anunciação” e “La belle de jour”, de Alceu Valença.