sexta-feira, novembro 22, 2024
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Vital do Rêgo vai relatar recurso do governo federal sobre ‘pedaladas fiscais’ de Dilma

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Vital do Rêgo Filho, vai relatar o recurso apresentado pelo governo federal sobre as “pedaladas fiscais” da presidente Dilma Rousseff (PT). A escolha recaiu sobre o ministro paraibano por sorteio. No recurso, o governo tenta suspender o cumprimento de determinações do TCU, da condenação do dia 15 de abril, e caberá a Vital decidir se o governo federal terá de repassar de imediato os recursos que foram utilizados de bancos públicos.

O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, protocolou nesta quarta-feira (22) as respostas do governo aos questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre indícios de descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e da Lei Orçamentária Anual na prestação de contas do governo.

No dia 17 de junho, o TCU adiou por 30 dias a análise das contas do governo federal e citou 13 pontos na prestação de contas do governo da presidenta Dilma Rousseff, relativas ao ano de 2014, o prazo terminou nesta quarta-feira (22).

Entre os questionamentos, o relator, ministro Augusto Nardes, considerou como irregularidade o atraso de repasses para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil referentes a despesas com programas do governo como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família, o seguro-desemprego e o abono salarial, o que configuraria operação de crédito.

Outro ponto questionado pelo TCU foi a alteração no contingenciamento em outubro do ano passado, quando o governo deveria cortar R$ 28,54 bilhões em gastos para atingir a meta de superávit primário, economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública. O governo reduziu a meta para R$ 10,1 bilhões.

Adams disse que a aprovação ou rejeição das contas não dá margem para entrar com pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. “Você não caça um mandato baseado nas contas de governo. A questão que está sendo avaliada aqui não é a conduta de cada um dos agentes, particularmente da presidenta, o que está sendo julgado aqui são as contas governamentais”.”Já aconteceram julgamentos de contas em governo estaduais em que houve a reprovação e nunca resultaram em qualquer processo de cassação, isso é um absurdo, uma desproporção”, disse.

Click PB

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