vídeo de um assassinato, o de um desertor na Síria em 2017, atingiu milhões de visualizações no TikTok. A organização disse também ter identificado alguns vídeos que explicitamente defendiam a violência contra ucranianos — incluindo alguns pedindo que eles fossem mortos pois eram “nazistas”.
Respondendo ao relatório recém-publicado, um porta-voz do TikTok disse que “não há lugar para conteúdo violento ou de ódio em nossa plataforma”. Muitos dos vídeos identificados pelo NewsGuard não estavam mais disponíveis na plataforma nos primeiros dias de dezembro.
“Nossas diretrizes da comunidade descrevem claramente que não permitimos que as pessoas usem nossa plataforma para ameaçar ou incitar a violência, ou para compartilhar ataques ou calúnias com base na nacionalidade das pessoas ou em outras características. Tomaremos medidas contra o conteúdo que viole essas políticas”, afirmou o representante do TikTok.
O Wagner começou como um obscuro grupo mercenário e, em 2014, foi para o leste da Ucrânia para se juntar aos esforços russos de expulsar os militares ucranianos.
O grupo também tem atuado na Síria e em vários países africanos, sendo frequentemente acusado de crimes de guerra e de abusos aos direitos humanos. Na semana passada, o Parlamento Europeu pediu que a organização paramilitar russa seja adicionada à lista de organizações terroristas da União Europeia.
Durante anos, Yevgeny Prigozhin negou que tivesse algo a ver com o grupo Wagner — até setembro, quando ele finalmente admitiu ter fundado o grupo. Uma vez conhecido como o “chefe de Putin” por conta de sua fortuna, ele apareceu em vídeos recentes recrutando detentos em prisões russas para a guerra na Ucrânia.
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