sexta-feira, dezembro 19, 2025
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Audiência de caso de estupro durante entrevista de emprego em Pedras de Fogo é adiada

A primeira audiência de instrução do processo que apura o estupro de uma jovem de 20 anos em Pedras de Fogo foi remarcada para fevereiro de 2026 após falhas na tramitação do processo. A suspensão ocorreu porque documentos considerados essenciais não haviam sido anexados aos autos principais da ação.

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O caso ganhou repercussão após a vítima denunciar que foi atraída até uma loja de acessórios para celulares com a promessa de emprego. Segundo o relato, ao chegar ao local, ela teria sido violentada sexualmente pelo proprietário do estabelecimento, que acabou preso em flagrante no dia do crime. Exames periciais confirmaram a ocorrência da violência.

Mesmo com a materialidade comprovada, a prisão foi convertida em medidas cautelares durante a audiência de custódia. O acusado passou a responder ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica por tempo determinado e proibição de contato com a vítima.

De acordo com o advogado da jovem, Ronaldo Jordão, a audiência prevista para este mês precisou ser adiada após a defesa constatar a ausência de laudos periciais, pedidos de prisão preventiva e registros de tentativas de coação da vítima no processo principal. A falha foi identificada na véspera da audiência.

Entre os documentos que não constavam nos autos estavam o laudo da perícia sexológica e pedidos de prisão preventiva fundamentados em provas técnicas e em denúncias de tentativas de interferência no andamento do caso. Mesmo assim, o Ministério Público se manifestou contra a decretação das prisões preventivas, posição que gerou questionamentos por parte da defesa. O órgão foi procurado para esclarecimentos, mas não se pronunciou até a publicação da matéria.

Familiares relatam que a jovem enfrenta impactos emocionais severos desde o crime, com abandono dos estudos e mudanças significativas de comportamento. Segundo eles, a vítima não estaria recebendo acompanhamento psicológico do poder público, enquanto o acusado mantém sua rotina normalmente na cidade.

O processo segue sob responsabilidade da Polícia Civil e da Justiça, aguardando a nova data para a oitiva de testemunhas, da vítima e do acusado, além da análise completa das provas reunidas.

da Redação do Paraíba Dia a Dia 

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