quinta-feira, março 28, 2024
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Juíza do caso Daniel Alves afirma que “há provas suficientes” de que houve um estupro

A situação do jogador Daniel está longe de estar tranquila. De acordo com informações publicadas pelo jornal “El Periódico”, a juíza Anna Marín, do Tribunal de Instrução n.º 15 de Barcelona, afirmou em documento que há “indícios muito mais do que suficientes” para considerar que houve um estupro no dia 30 de dezembro contra uma jovem de 23 anos na boate Sutton, em Barcelona.

As observações constam no pedido de prisão preventiva do jogador.

Para os advogados de defesa, porém, há elementos e contradições da vítima que poderiam ser provados com as imagens das câmaras de segurança.

O primeiro deles são os dois minutos de diferença entre o momento em que Daniel Alves entra pela porta do banheiro e a entrada da vítima. “Após falar com seus dois amigos e um garçom”, ela vai até aquela porta e “entra sem que Alves abra”. Para o advogado de defesa, a imagem comprovaria que a jovem em nenhum momento foi forçada pelo jogador a entrar no banheiro e que entrou voluntariamente.

O advogado destaca ainda que há “certos elementos que não são tão óbvios, contundentes e devastadores como o relatório policial tendenciosamente aponta e aceita a ordem de prisão de forma descuidada”.

Para Cristoban Martell não há dúvida de que as imagens “vistas de forma desapaixonada” põem em quarentena “algumas afirmações elevadas quase à categoria de fato comprovado e que se revelam inconsistentes por serem imprecisas”.

Outra contradição no depoimento, segundo o advogado, seria nos momentos anteriores ao alegado estupro. Ao falar com a polícia, a jovem diz: “comecei a ter muito medo e sem nada acontecer eu pensei, e se ele colocar alguma coisa na minha bebida? E se eu sair daqui agora e quando sair eles nos pegarem ou algo assim?”.

Para Martell, as falas não condizem com o que as imagens mostram, já que a suposta vítima é vista acessando a área VIP com suas amigas e durante 20 minutos o que se vê é “um grupo de cinco pessoas conversando de forma lúdica e festiva, rodeado de muita gente num espaço aberto, que está longe de ser palco de intimidação descrito pela vítima”.

Assim, Martell garante que as imagens “refutam da forma mais radical” aquele “clima de terror, pavor ou microcosmo de dominação” descrito pelo denunciante. Sendo assim, para ele, se a jovem descreveu os momentos anteriores de forma “contraditória e imprecisa”, “nos permite razoavelmente duvidar que o seu relato sobre o ocorrido na solidão do casal no banheiro possa também ser adornado com elementos idênticos de “narrativa destorcida”.

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