s acusados são agentes públicos da companhia Dersa, empresa responsável pela obra, e funcionários das construtoras OAS, Mendes Júnior e Isolux.
A Justiça tornou réus 14 acusados de integrar uma suposta organização criminosa que fraudou licitações nas obras do trecho norte do Rodoanel Mário Covas, que interliga estradas que chegam a São Paulo. Os acusados são agentes públicos da companhia Dersa, empresa responsável pela obra, e funcionários das construtoras OAS, Mendes Júnior e Isolux.
Segundo denúncia do Ministério Público Federal, a organização criminosa teria operado fraudes no trecho norte do Rodoanel entre outubro de 2014 até a deflagração da operação, em junho passado.
Em agosto deste ano, a Justiça já havia determinado cautelarmente a suspensão das atividades públicas de parte dos acusados e das atividades econômicas dos acusados que trabalham em empresas privadas. À época, a juíza Maria Isabel do Prado havia determinado que os acusados apresentassem defesa prévia. A decisão publicada agora considerou todas as defesas apresentadas pelos réus, mas, segundo os procuradores, nenhum dos argumentos convenceu a magistrada a absolver previamente qualquer dos acusados.
O Rodoanel começou a ser construído em 1998. O trecho norte é a última etapa do anel viário e ligará os trechos leste, oeste e o acesso ao Aeroporto de Guarulhos. Com 44 quilômetros de extensão, o trecho foi licitado pelo critério de menor preço e subdividido em seis lotes. As obras começaram em fevereiro de 2013 e ainda não foram concluídas.