sexta-feira, outubro 24, 2025
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Novo alvo da CPMI do INSS é flagrado comemorando conquista de todas as prefeituras da Paraíba com propina

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Novo alvo da CPMI do INSS é flagrado comemorando conquista de todas as prefeituras da Paraíba com propina
Moura foi preso na Operação Santa Tereza, em 2008 na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal e agora virou alvo da CPMI.

Novo alvo da CPMI do INSS, João Pedro de Moura, foi flagrado comemorando a conquista de todas as prefeituras da Paraíba com propina. De acordo com matéria publicada no site Metrópole, ele é ex-assessor do deputado Paulinho da Força (SD-SP), e agora entrou na mira da CPMI do INSS no Congresso Nacional.

Interceptações telefônicas revelaram que ele comemorou ter conseguido “todas as prefeituras do Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Norte” para contratos fraudulentos, com propina estimada em 4% sobre cada financiamento.

Moura foi preso na Operação Santa Tereza, em 2008 na Operação Santa Tereza, da Polícia Federal, por supostamente participar dos desvios em empréstimos do BNDES. Agora, virou foco de atenção da CPMI pelo fato de sua mulher, Pâmela Grecco, ser sócia da empresa Gestora Eficiente, ligada ao Sindnapi.

João Pedro foi mencionado no depoimento da coordenadora jurídica do Sindnapi, Tônia Galletti, nesta segunda-feira (20) e a quebra do seu sigilo fiscal e telefônico já foram requeridos. Ele daria expediente dentro da sede do sindicato.

Seu nome veio a tona durante o depoimento da coordenadora do Sindnapi à CPMI do INSS.  Tônia Galletti foi questionada se conhecia a esposa de Moura.

CPMI do INSS

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS investiga fraudes nos descontos irregulares em aposentadorias e pensões. A oposição assumiu a presidência e a relatoria da CPI mista, presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), com relatoria do deputado federal Alfredo Gaspar (União-AL).

A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) realizaram uma operação que revelou um esquema de fraudes no INSS.

Os desvios aconteceram entre 2019 e 2024 e afetaram milhões de beneficiários, com um prejuízo total estimado em mais de R$ 6 bilhões.

Conforme as investigações, os suspeitos cobravam mensalidades irregulares, descontadas diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas, sem a autorização prévia.

Fonte:ClickPB

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