sábado, agosto 2, 2025
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EUA sancionam Moraes com lei Magnitsky, usada pelo país para punir estrangeiros

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Os governo dos Estados Unidos sancionou nesta quarta-feira (30) o ministro do STF Alexandre de Moraes com a lei Magnisky, utilizada para punir estrangeiros. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano.

No último dia 18, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, havia anunciado a revogação de vistos dos EUA de ministros do STF e seus parentes, citando Moraes nominalmente.

Para justificar a medida, o secretário americano citou o processo que corre no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que é tornou réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.

Em maio, durante uma audiência na Câmara dos EUA, Rubio foi questionado por um parlamentar trumpista se o governo considerava aplicar sanções contra Moraes com base na Lei Magnitsky.

Entenda a lei Magnitsky

A Lei Magnitsky permite que os Estados Unidos imponham sanções a cidadãos estrangeiros. O objetivo é punir pessoas acusadas de violações graves de direitos humanos ou de corrupção em larga escala.

  • A legislação foi criada em homenagem ao advogado russo Sergei Magnitsky, que morreu na prisão após denunciar um esquema de desvio de dinheiro por membros do governo da Rússia.O texto foi aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo então presidente Barack Obama em 2012.
  • Inicialmente, a proposta visava punir oligarcas e autoridades russas envolvidas na morte do advogado.
  • Em 2016, houve o entendimento de que a lei poderia ser usada também em outros casos de corrupção, vínculos com o crime organizado e violações mais amplas de direitos humanos.
  • No mesmo ano, a legislação foi ampliada e passou a ser considerada de alcance global.
  • Desde então, dezenas de pessoas já foram alvo de sanções com base na Lei Magnitsky.

Moraes

Segundo reportagem do jornal The Washington Post publicada na quinta-feira (17), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está trabalhando com membros do governo de Donald Trump para impor sanções contra Moraes.

Duas autoridades ligadas ao governo dos Estados Unidos disseram ao Post que viram uma minuta da proposta de sanções circulando nas últimas semanas. Elas afirmaram que o plano deve se basear na Lei Magnitsky.

As sanções previstas pela lei são administradas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC, na sigla em inglês), um órgão ligado ao Departamento do Tesouro dos EUA.

ClickPB

Ondas agitadas e pessoas em telhados: veja imagens do tsunami no Japão

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Ondas de grande altura foram registradas no litoral de Hokkaido, no Japão, nesta quarta-feira (30/7), após um terremoto de magnitude 8,8 atingir a península russa de Kamchatka, provocando tsunamis na Rússia, no Japão, no Havaí e em outras partes dos Estados Unidos.

Imagens compartilhadas pelo portal Sputnik mostram o mar agitado se aproximando da costa da ilha. Veja:

 

Em outro momento, imagens aéreas mostram pessoas se abrigando no topo do prédio do Corpo de Bombeiros de Iburitobu, na cidade de Mukawa, próxima ao litoral de Hokkaido, no norte do Japão.


Entenda

  • Um terremoto de magnitude 8,8atingiu, na madrugada de quarta-feira (30/7), a costa leste da Rússia, próximo ao município Petropavlovsk-Kamchatskiy, com cerca de 165 mil habitantes, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).
  • O abalo, considerado um dos mais fortes das últimas décadas na região, provocou tsunami no país e no Japão. Também houve a emissão de alertas de ondas gigantes para outros países, como Estados Unidos e Filipinas.
  • Tremores em áreas rasas costumam ter maior potencial de causar ondas, o que levou autoridades a emitirem alertas para a Rússia e o Japão antes da ocorrência do fenômeno, de fato.

A ilha está entre os locais sob alerta de tsunami no Japão, emitido pela Agência Meteorológica do Japão (JMA).

O secretário-chefe do gabinete do Japão, Yoshimasa Hayashi, pediu para “aqueles perto da costa devem evacuar imediatamente para terrenos mais altos ou prédios seguros nas áreas cobertas pelo alerta de tsunami, de Hokkaido à província de Wakayama”, segundo o The Guardian.

Havaí

O fenômeno, considerado um dos mais fortes das últimas décadas na região russa, provocou tsunamis no Havaí.

Os voos do Estado precisaram ser cancelados e uma ordem de evacuação foi emitida, mas, mais tarde, suspensa. O estado teve seu nível de alerta rebaixado, após ter sido considerado alerta de tsunami.

Banhistas e salva-vidas em Honolulu, Havaí, deixaram a praia após os alertas de tsunami. Veja:

 

 

O Sistema de Alerta de Tsunami dos EUA emitiu um alerta de “ondas perigosas de tsunami”. O Havaí ordenou a evacuação de algumas áreas costeiras. “Ajam! Ondas de tsunami destrutivas são esperadas”, disse o Departamento de Gestão de Emergências de Honolulu na X.

Tsunami pode chegar à América Latina

Países latino-americanos também emitiram alertas sobre possíveis ondas de tsunami subsequentes às que atingiram a Rússia.

No México, o centro de alerta de tsunami da Marinha recomendou que o público se mantenha afastado das praias ao longo da costa do Pacífico, onde eram esperadas ondas de até um metro de altura. O tráfego marítimo foi suspenso.

Um alerta semelhante foi emitido pelas autoridades na Guatemala. No entanto, o risco de tsunami foi avaliado como baixo, publicou o instituto sismológico do país no X.

No Equador, as autoridades afirmaram que ondas poderiam atingir as Ilhas Galápagos. O arquipélago, conhecido por sua fauna e flora únicas e por ser Patrimônio Mundial da Unesco, está localizado a cerca de mil quilômetros da costa do país.

Metrópoles

Carla Zambelli é presa na Itália

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A deputada federal Carla Zambelli foi presta na Italia nesta terça (29).

A Polícia Federal confirmou a informação para a cúpula do governo federal.

O Supremo Tribunal Federal já pediu, em junho, a extradição dela para o Brasil. Caso isso ocorra, ela cumprirá pena em regime fechado no Brasil.

Zambelli fugiu do país para escapar do cumprimento da pena de dez anos de prisão imposta pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Ela foi condenada por participar da invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A congressista entrou na Itália em 5 de junho, pelo aeroporto Fiumicino, em Roma. Ela chegou com um voo dos EUA e passou por controle de passaportes com o documento italiano, por possuir dupla cidadania.

O Ministério da Justiça já está providenciando a documentação para que a Italia seja formalmente informada de que ela precisa cumprir pena no Brasil.

Zambelli foi condenada em maio, por unanimidade, pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão foi tomada na sessão virtual do Plenário encerrada à meia-noite desta sexta-feira (16).

E o hacker Walter Delgatti foram condenados na Ação Penal (AP) 2428 pelos crimes de invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica.

A pena fixada para Zambelli foi de 10 anos de prisão em regime inicial fechado e multa no valor de dois mil salários-mínimos. Já Delgatti teve a pena estabelecida em oito anos e três meses de prisão, também em regime inicial fechado, e multa de 480 salários-mínimos.

Portal Correio

Criminosos se passam por policiais, invadem granja e deixam prejuízo de R$ 15 mil em Conde

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Quatro homens armados invadiram uma granja na zona rural do município de Conde, na manhã dessa segunda-feira (29). Os criminosos se passaram por policiais e abordaram uma moradora, forçando ela a leva-los para dentro da residência.

Os suspeitos reviraram os cômodos da casa em busca de objetos de valor. Em seguida, ainda invadiram uma propriedade vizinha, onde agrediram duas mulheres e roubaram mais objetos. Antes de fugir, eles ainda rasgaram os pneus dos veículos das vítimas para dificultar qualquer tipo de perseguição.

Segundo os moradores, o prejuízo total foi cerca de R$ 15 mil. Eles também suspeitam que os criminosos agiram com base em informações passadas por pessoas próximas sobre os bens que havia nas residências.

Até o momento, nenhum dos suspeitos foi identificado. A Polícia Civil segue investigando o caso.

Portal Correio

Governo Federal estuda fim da obrigatoriedade de aulas em autoescolas para tirar a CNH

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O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), afirmou que o governo federal está avaliando a possibilidade de acabar com a obrigatoriedade de aulas em autoescolas para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Segundo ele, cerca de 60 milhões de brasileiros têm idade para tirar a carteira de motorista, mas muitos acabam dirigindo de forma irregular. Um dos principais motivos, de acordo com o ministro, é o alto custo do processo, especialmente para a população de baixa renda.

“É caro, trabalhoso e demorado. São coisas que impedem as pessoas de ter carteira de habilitação, por isso estamos defendendo, no Ministério dos Transportes, um projeto transformador para baratear a carteira de motorista à luz da experiência internacional. Há muitos países em que é muito mais barato do que no Brasil. Facilitaria muito a vida do cidadão, do jovem que quer ter a carteira para buscar o primeiro emprego”, falou.

A proposta tem o objetivo de eliminar a carga horária obrigatória em autoescolas, permitindo que o candidato possa se preparar por conta própria e se inscreva diretamente para os exames prático e teórico. Para o ministro, obrigar o cidadão a pagar por aulas é como exigir que um estudante faça cursinho para prestar vestibular em uma universidade pública.

Renan destacou também que a mudança não precisa passar pelo Congresso Nacional, bastando a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele garantiu que as provas seguirão existindo com o mesmo nível de exigência, mas qualquer pessoa poderá se candidatar, mesmo sem ter frequentado uma autoescola.

A expectativa, segundo o ministro, é que a medida reduza custos para os cidadãos e estimule a economia, já que o valor economizado poderá ser direcionado ao consumo, gerando empregos sem necessidade de investimentos diretos do governo.

Portal Correio

BC deve manter juro em 15%, enquanto tarifaço alimenta incertezas

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O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) realiza, a partir desta terça-feira (29), sua quinta reunião deste ano. Mas, apesar de haver uma quase certeza quanto à decisão que será tomada, o mercado diverge quanto ao que o tarifaço de Donald Trump contra o Brasil possa significar, no longo prazo, para o trabalho da autoridade monetária.

É consenso no mercado de que será de manutenção a decisão sobre a Selic, que mede os juros básicos do país, a ser divulgada na quarta-feira (30). Em seu último encontro, no mês de junho, o colegiado formado pelos diretores da autarquia elevou a Selic a 15% ao ano.

Qualquer decisão que não seja manter os juros onde estão “seria uma surpresa” para os analistas do JP Morgan, que ressaltam que a expectativa é de o BC cumprir com a sinalização de interrupção do ciclo aperto monetário nesta reunião.

“Com pouquíssimas aparições públicas recentemente, parece que os membros do conselho do BCB estão confortáveis com a mensagem de ‘alto por longo prazo’ que tem prevalecido nas comunicações recentes”, escreveu o banco em relatório.

Em sua última decisão, o Copom ressaltou que deve manter, a fim de levar a inflação à meta de 3%, “uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período bastante prolongado”.

Se as expectativas do mercado vingarem, a autoridade monetária só deve voltar a derrubar os juros em 18 de março de 2026, na segunda reunião do próximo ano, colocando a Selic em 14,5%, como consta na última apuração do Boletim Focus, atualizado na segunda-feira (28).

Favoravelmente ao BC, “os dados desde a última reunião do Copom foram majoritariamente benignos para as perspectivas de inflação”, segundo relatório da XP.

Leituras do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a alta dos preços no país, em linha ou abaixo das expectativas; deflação no atacado, o que sinaliza uma transmissão da melhora no longo prazo para o cidadão comum; e sinais de desaceleração da atividade doméstica, apesar de ainda sólida, são alguns dos pontos elencados pelos economistas da casa de investimentos.

Resumindo, a XP avalia que “os dados e notícias desde a última reunião devem convencer o Copom de que a política monetária está suficientemente contracionista com a taxa Selic no patamar atual”. Porém, ressalta que “o impacto das tarifas dos EUA também deve ser monitorado pelo Comitê”.

“O impacto direto tende a ser desinflacionário (menor demanda global e maior oferta doméstica). No entanto, i) o real pode se desvalorizar caso a crise se agrave e ii) uma eventual — embora improvável — retaliação do governo brasileiro com alta nas tarifas de importações dos EUA seria inflacionária”, pontua o relatório.

Tarifaço e futuro da política monetária

CNN apurou que quadros do Banco Central apontam para um efeito limitado das tarifas de Donald Trump na economia brasileira. A alíquota que deve vigorar a partir do dia 1º de agosto é de 50%.

“A efetivação das tarifas recentemente anunciadas pelo governo americano reduz o espaço para uma apreciação da moeda, apesar do ambiente global de dólar fraco. Por outro lado, essas tarifas aumentam a probabilidade de um enfraquecimento mais acelerado da economia. Em termos líquidos, os riscos parecem pesar mais na direção de cortes de juros antecipados”, indica relatório do Itaú.

Servidores da autoridade monetária admitem que o prejuízo aos exportadores deve conter o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em alguns décimos, um choque relevante, mas que não levaria a distorções estruturais. O temor é caso a situação escale.

“Caso o Brasil decida retaliar e aplicar tarifas mais elevadas a produtos e serviços americanos, isto sim seria um movimento potencialmente inflacionário, que poderia forçar o Copom a adotar uma postura mais hawkish [dura, no jargão da política monetária], possivelmente afastando ainda mais o início do corte da Selic”, avalia Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad.

“Como essa retaliação ainda não é o cenário mais esperado pelos agentes econômicos, por ora, nossa visão é que os efeitos tendem a ser limitados para a reunião desta semana, com no máximo alguma menção a estes riscos no comunicado”, acrescenta.

Leonardo Costa, economista do ASA, considera o tarifaço “a maior incerteza do momento”, defendendo que “o comunicado [do Copom] deve reforçar a necessidade de manter juros altos por um período prolongado, citar atividade resiliente, mas em moderação, e manter o discurso de vigilância, sem abrir espaço para cortes”.

A cena exterior já vinha sendo incluída no radar de incertezas do BC há algum tempo, e apesar do recente afrouxamento dos juros fora do país, “um cenário externo incerto tem um impacto particularmente significativo no Brasil, dado o potencial de tarifas mais altas sobre suas exportações para os EUA”, coloca o Santander em relatório.

Para os analistas do Banco Daycoval, a avaliação do Copom sobre a realidade econômica internacional vai ser o principal ponto a se observar nesta quarta, em especial no que tange a guerra comercial sobre o Brasil.

O JP Morgan aponta que a comunicação do BC deve vir na linha de “destacar a incerteza sobre os eventuais efeitos secundários desse potencial choque em vez de tirar conclusões neste momento”.

Natalie Victal, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, ressalta que será necessário cuidado na escrita, uma vez que o Copom corre o risco de soar mais suave quanto à política monetária do que o requerido pelo mercado.

“Caso o Banco Central reconheça de forma mais explícita a desaceleração da atividade, mencione sinais de melhora da inflação corrente e/ou destaque o risco baixista para a inflação decorrente da guerra comercial — via impacto na atividade econômica —, o mercado pode interpretar a comunicação como mais suave do que o pretendido.”

Mais impacto lá do que aqui

O Copom não toma sua decisão sozinho nesta quarta. Acompanhando a autoridade monetária brasileira, o banco central norte-americano, o Federal Reserve.

Assim como o BC, o Fed deve manter seus juros e “caprichar na comunicação”, segundo o professor José Francisco de Lima Gonçalves, da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo), reconhecendo a incerteza sobre os efeitos das novas tarifas sobre inflação e atividade.

Para os Estados Unidos, porém, a situação é mais delicada. “Em suma, nos EUA, a inflação tem viés de piora, ainda que modesta. A atividade dá sinais de recuperação depois da instabilidade dos primeiros meses do ano. Mas, assim como a confiança do consumidor, nada convincente”, pontua Gonçalves.

Com informações de Danilo Moliterno, da CNN

CNN Brasil

Caso de brasileira acusada de raptar filhas na Irlanda tem reviravolta

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A brasileira Raquel Canterelli morava naIrlanda com o ex-companheiro, irlandês, com quem teve duas filhas, Júlia e Isabella, passou de um momento em que ela perdeu a guarda das meninas para, em reviravolta, ter a chance de recuperá-la. Tudo começou em 2019: Raquel teve seus documentos tomados pelo ex-marido, que a proibia de deixar a casa onde moravam no interior do país. Na mesma época, ele começou a abusar sexualmente da filha mais nova de Raquel, de menos de dois anos.

Quando conseguiu retornar ao Brasil, em 2023, Raquel teve as filhas levadas de sua casa, no Rio de Janeiro. Segundo ela, as meninas foram levadas apenas com “a roupa do corpo”. Ela não vê as filhas há dois anos. Desde que foram levadas para a Irlanda e deixadas sob os cuidados do pai, tudo mudou.

“Fui surpreendida na minha casa com a Polícia Federal armada com fuzis. Entraram, pegaram minhas filhas e levaram embora […] Desde então, não tenho nenhum acesso a elas”, contou a brasileira em entrevista à BBC News Brasil.

A Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão das filhas da brasileira, que, segundo ela, foi “traumática, cruel e desumana”. A ação ocorreu após uma decisão da Justiça que determinou o retorno das crianças à Irlanda, onde viviam com o pai.

Neste ano, porém, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as crianças devem ser devolvidas ao Brasil. O caso transitou em julgado em junho de 2025. Apesar da conclusão do processo, o retorno das crianças ainda depende das autoridades irlandesas.

Relembra o caso

  • Raquel e as meninas moravam na Irlanda, onde a mãe foi vítima de cárcere privado e a filha mais nova vítima de abuso sexual;
  • Em 2019, Raquel Canterelli conseguiu contato com as autoridades locais e com a embaixada brasileira na Irlanda, que auxiliou que a mulher fosse para um abrigo com as filhas enquanto esperasse a emissão de novos passaportes para que as três retornassem ao Brasil. O genitor das crianças, que segundo Raquel é uma pessoa influente na comunidade irlandesa, conseguiu “atrasar” a embaixada e mover rapidamente um processo que deu a ela a guarda das meninas.
  • “Quando acabei de conseguir ir para o abrigo com as minhas filhas, ele conseguiu do dia para noite que fosse marcada uma audiência para que fosse julgada quem seria o responsável por elas. Eu não tive direito a um advogado e a juíza, que inclusive disse durante o julgamento que conhecia a mãe dele [do genitor das crianças], concedeu a guarda unilateral às minhas filhas ao abusador delas, sem sequer me ouvir”, relata.
  • Apesar do processo na Justiça irlandesa, a Justiça do Brasil reconheceu as situações de violência vividas pelo trio, e, em setembro daquele ano, as três conseguiram deixar a Irlanda rumo ao País de Gales. De lá, elas foram para Londres, Amsterdam, Bruxelas, Porto e Lisboa, onde finalmente conseguiram um voo para o Rio de Janeiro, escoltadas por agentes da Polícia Federal (PF).
  • Em 2023, as filhas de Raquel foram tiradas do Brasil pela Polícia Federal (PF) antes que passassem pelo processo de análise recursal.

Na época, um processo movido pelo pai das crianças, com base na Convenção de Haia,era responsável por decidir com quem ficaria a guarda das filhas. Apesar de Raquel ter decisão favorável em primeira instância, um voto em segunda instância foi capaz de mudar a vida da mulher e das meninas.

A dificuldade está no entendimento da Convenção de Haia de 1980, da qual o Brasil é signatário. O texto assegura a permanência de crianças em seu país de “residência habitual”, independentemente do país de origem e da convivência com ambas as famílias paterna e materna.

Ao Metrópoles, em 2024, ela havia relatado que o “ministro-relator votou afirmando de que o Brasil deveria respeitar as convenções internacionais e as legislações estrangeiras e decidiu” que as filhas deveriam imediatamente voltar a Irlanda.

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Júlia e Isabella Cantarelli

Raquel Cantarelli, 35

“O genitor entrou com processo me acusando de sequestro internacional”, afirmou a brasileira.

Raquel contou que o genitor também abusou sexualmente da filha mais velha e que sofriaviolência doméstica: “Aconteceu há 10 anos. Eu era mais jovem, não se falava tanto sobre abuso sexual, violência doméstica. Não fazia parte do meu universo”.

“Eu era simplesmente uma brasileira, imigrante, sozinha no meio do nada, querendo fazer uma denúncia contra um homem que tem família, tem trabalho, tem filha. Quem acreditaria em mim? ‘Não é possível que aquele pai tão maravilhoso, que frequenta a missa todo domingo, é uma pessoa que tá fazendo isso’”, relatou ao jornal britânico.

O pai

A defesa do pai das crianças afirma que “as acusações da genitora foram todas comprovadamente falsas, e visaram exclusivamente possibilitar sair com as filhas clandestinamente da Irlanda”.

Eles ainda elgaram que a decisão da segunda instância ocorreu “extamente porque não houve e não há qualquer prova contra o pai das menores”.

O genitor negou todas as acusações. Durante a investigação conduzida pelo Ministério Público Irlandês e pela Agência de Proteção à Criança, seus computadores e telefones foram apreendidos. No entanto, o caso foi arquivado por falta de provas.

A defesa ainda contou que “Raquel, obviamente, estava livre para viajar sozinha, se quisesse, mas, naquele momento, não poderia retirar as filhas da Irlanda sem autorização expressa do genitor ou da Justiça, autorização esta que ela sequer requereu. Optou por fugir.”

 Metrópoles

A EQUIPE ITACOATIARA RUN DE INGÁ/PB, RECEPCIONA EQUIPES DE CORRIDA DE RUA DE OUTRAS CIDADES.

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No último domingo (27), o município de Ingá, mas, precisamente no Distrito de Pontina, recepcionou equipes de corrida de rua de outras cidades, Gurinhém, Caldas Brandão (Cajá) e João Pessoa, liderada pelo atleta MACIEL (EQUIPE SUPERAÇÃO). Foi um momento de alegria, descontração, e, também, conhecer um pouco da História de Ingá.com a recepção tivemos uma caminhada e trilha ecológica, visitando a zona rural, apreciando a natureza, e chegando ao final do percurso, ou seja, encerando essa visitação no cruzeiro de Pontina. Os visitantes, vindos dos lugares distintos, foram acolhidos com entusiasmo e puderam conhecer de perto os encantos naturais, culturais e históricos da cidade.

O roteiro da visita passou por pontos importantes que representam a identidade e a riqueza do patrimônio ingaense. Durante o passeio, os atletas tiveram a oportunidade de vivenciar experiências únicas, com destaque para a troca informações com a comunidade local e a imersão na história do município.

A iniciativa marca o início de uma nova etapa para o desenvolvimento da atividade física, no que se refere ao atletismo ingaense, representado pelo professor JEOVÁ CLAUDINO DO NASCIMENTO, com foco na valorização das tradições, na preservação do patrimônio e na criação de novas oportunidades de desbravar o turismo local.

Tal desempenho é fruto de um trabalho contínuo e bem executado pelo professor JEOVÁ CLAUDINO DO NASCIMENTO, que, com simplicidade, humildade e eficácia, tem contribuído para o destaque da equipe no cenário do atletismo em Ingá.


A equipe agradece primeiramente a Deus e ao apoio do secretário de transportes de Ingá, Tiago, ao prefeito Jan, além do Blog Ingá Cidadão e de todos que contribuíram direta ou indiretamente para essa vitória.
Bem como a todos os meios de comunicaçãoque contribuíram para o sucesso da equipe. Colegas, amigos, familiares e todos aqueles que de alguma forma incentivaram e apoiaram a equipe. Esteresultado é o fruto de um trabalho árduo incentivado pelo professor JEOVÁ CLAUDINO DO NASCIMENTO, visando não apenas o sucesso esportivo, mas também a promoção da saúde e uma melhor qualidade de vida.
Ingá Cidadão com Assessoria

VÍDEO: fogo atinge cabelo de backing vocal da Limão com Mel em show

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Uma backing vocal da banda Limão com Mel teve o cabelo atingido por chamas, durante uma apresentação no Festival Pernambuco Meu País, em Salgueiro (PE). Como observou o ClickPB, chamas atingiram os cabelos de Nathy Souza enquanto ela se apresentava com a paraibana Adma Andrade e com Edson Lima, ambos vocalistas da Limão.

Vídeos, entre eles o da transmissão do evento, registram o momento em que as chamas alcançam a artista. No mesmo momento, membros da equipe e da própria banda correram para ajudá-la, conseguindo retirar Nathy do palco rapidamente.

Edson Lima continua a apresentação, porém minutos depois Adma Andrade interrompeu o show para tranquilizar o público, informando que a colega estava bem e havia recebido atendimento dos bombeiros que acompanhavam o evento.

“Aconteceu um pequeno incidente com a nossa backing. Em respeito a ela e a vocês, que presenciaram, quero dizer que está tudo bem. Os bombeiros prestaram atendimento, não foi nada grave, apenas um grande susto. Graças a Deus está tudo bem. Vamos seguir com o nosso show!”, disse Adma.

ClickPB

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