Depois de um dia de embate entre defesa e acusação, o empresário Rodrigo Artur da Fonseca, acusado de ter provocado o acidente de trânsito que matou os estudantes Raíza Guedes, de 17 anos, e Ronaldo Soares da Silva, de 19 anos, foi condenado a 17 anos e dois meses de prisão em regime fechado. A decisão, por 4 a 3, foi tomada no final da noite desta segunda-feira.
O empresário foi condenado por homicídio doloso, aquele em que há intenção de matar, já que no momento do acidente, dirigia em alta velocidade e apresentava sinais de embriaguez, de acordo com denúncia do Ministério Público. O julgamento foi conduzido pelo juiz Marcial Henrique Ferraz e o empresário ainda pode recorrer da sentença.
O acidente
A colisão que matou os estudantes aconteceu em 16 de julho de 2011 na Avenida Epitácio Pessoa, a via mais movimentada da capital paraibana. Ronaldo Soares morreu no local. Já Raíza Guedes foi socorrida, morrendo horas depois de dar entrada no Hospital de Emergência e Trauma.
De acordo com informações passadas pela polícia, Rodrigo da Fonseca já foi flagrado com sintomas de embriaguez em duas fiscalizações em 2010, uma do Detran na avenida Rui Carneiro, na capital, e outra da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-230. Nas duas ocasiões ele foi detido por dirigir sob efeito de bebida alcoólica.
Redação