segunda-feira, dezembro 1, 2025
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Ministério Público instaura procedimento para investigar morte de jovem por leoa na Bica

O Ministério Público da Paraíba instaurou uma Notícia de Fato para acompanhar as medidas adotadas pelos órgãos competentes relacionadas a morte de um jovem após invadir o recinto de uma leoa, no Parque Arruda Câmara, a ‘Bica’, Zoológico de João Pessoa. Como observou o ClickPB, o caso ocorreu ontem (30). Ainda no domingo o procedimento foi instaurado por meio do 42º Promotor de Justiça de João Pessoa, com atribuições na tutela do Meio Ambiente e do Patrimônio Social, Edmilson de Campos Leite Filho,

Para instaurar o procedimento, o promotor de Justiça levou em consideração o dever do Ministério Público de zelar pela efetividade das políticas públicas ambientais, pelo bem-estar da fauna e pelo cumprimento das normas de segurança e manejo previstas na legislação ambiental.

Conforme o MP, ele considerou também a repercussão social e ambiental do fato, bem como a necessidade de avaliar, sob a perspectiva da tutela coletiva, as providências adotadas pelo Poder Público municipal no tocante ao manejo da fauna sob sua guarda.

Prazos

Leoa está sendo monitorada após morte de homem na Bica e não será sacrificada
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na notícia de fato, o Ministério Público determina que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semam/JP) seja oficiada para informar no prazo de 15 dias, quais providências foram adotadas após o ocorrido, especificando eventuais procedimentos administrativos, vistorias, avaliações técnicas ou medidas de reforço de segurança relacionadas ao Parque Arruda Câmara.

No mesmo prazo, a direção do Parque Zoobotânico Arruda Câmara – Bica, deve esclarecer as providências adotadas em razão dos recentes acontecimentos, inclusive no tocante ao manejo e à proteção da leoa.

O que o Ministério Público quer saber?

Ministério Público da Paraíba, MPPB
Ministério Público da Paraíba – Foto: Walla Santos/ClickPB/Arquivo

Como verificou, o Ministério Público quer ter conhecimento sobre os seguintes pontos:

  • Se o parque mantém e observa integralmente os padrões técnicos de segurança aplicáveis ao recinto e ao manejo de fauna silvestre em cativeiro;
  • Se foram realizados exames médico-veterinários completos na leoa, antes e após o fato, com vistas à manutenção da higidez física e comportamental do animal, juntando, se houver, relatórios médicos, exames laboratoriais, registros de comportamento ou protocolos de avaliação pós-ocorrência;
  • Quais medidas de manejo, bem-estar e enriquecimento ambiental foram adotadas ou reforçadas após o fato.

“Estamos atentos e vigilantes para o caso, devendo dizer que outras medidas podem ser tomadas no futuro, caso o Ministério Público entenda necessárias, notadamente aquelas que digam respeito à segurança do próprio animal e da população que frequenta o ambiente”, concluiu o promotor Edmilson de Campos Leite Filho.

ClickPB

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