Em menos de 24 horas após a prática do crime, a Polícia Civil da Paraíba conseguiu prender o suspeito de matar a jovem Gizely Medeiros, de 24 anos. Ela foi asfixiada na noite da última segunda-feira (24), véspera de Natal, no bairro do Róger, em João Pessoa.
O namorado dela, Lucas Pereira Cavalcanti, foi preso em flagrante após confessar o assassinato. A prisão foi realizada pelo delegado Diego Garcia, que estava de plantão na Delegacia de Crimes Contra Pessoa (DCCPes).
Segundo o delegado da DCCpes, Hugo Helder Barreto, a perícia feita no corpo da vítima foi decisiva para a elucidação do crime. Ele acrescentou que a perícia constatou que a morte ocorreu por asfixia mecânica e, no momento do delito, a jovem estava acompanhada por seu namorado.
“Inicialmente, o delegado suspeitou do namorado por conta de alguns pertences da vítima que haviam sumido. Porém, com a conclusão feita pela perícia, o suspeito confessou o crime e foi preso em flagrante. O resultado da perícia foi decisivo para o trabalho da polícia. A perícia foi concluída em tempo hábil para a lavratura da prisão em flagrante”, observou Hugo Helder.
A investigação de crimes é feita de forma conjunta por cientistas e policiais civis. O superintendente do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC/PB), Fábio Almeida, explica que, após serem acionados pelos delegados, os peritos são enviados ao local onde se encontram os corpos.
É neste ambiente onde começam duas frentes de investigação por vestígios deixados pelo crime. “Os peritos criminais analisam o aspecto da cena, em busca de indícios e vestígios que possam levar à autoria do delito.
Já os peritos do Instituto de Medicina Legal fazem o exame no corpo da vítima para identificar a causa da morte e buscar fragmentos do autor do delito, como os deixados nas unhas, que podem auxiliar a elucidação do caso”, declarou Fábio Almeida.