Segundo as informações da denúncia anônima, os filhos e nora da ‘vovó do tráfico’ haviam assumido o controle do tráfico de drogas na região
A Polícia Civil prendeu três suspeitos por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo na tarde desta quarta-feira (28), em Campina Grande.
Marivaldo Marinho Barbosa, 29 anos, Valdir Marinho Barbosa, 28 anos, e Danúbia Trajano da Nóbrega, 21 anos, são filhos e nora de Maria Helena Batista Marinho, a ‘vovó do tráfico’, presa em novembro do ano passado também por tráfico de drogas.
A Polícia agiu após denúncia anônima pelo número 197. Segundo as informações, os filhos e nora da ‘vovó do tráfico’ haviam assumido o controle do tráfico de drogas na região. A Polícia Civil, em investigação com Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), realizou levantamentos para prender os suspeitos em flagrante.
Denúncias anônimas informaram que os suspeitos estariam atirando para o alto, provocando o temor da população, além de terem tentado escapar do flagrante se desfazendo das drogas jogando um saco pela janela.
O trio foi encontrado num beco da Travessa Fortaleza, no bairro de Santa Cruz. “Como já estávamos observando os suspeitos, os nossos policiais se dividiram, uns seguiram para os fundos da casa outros ficaram em frente à residência e um grupo foi até a janela onde os denunciantes informaram que eles jogavam as drogas. Foi exatamente o que aconteceu. Quando entramos na casa, os investigados tentaram se livrar do material ilícito jogando pela janela”, disse o delegado Victor Melo.
Dentro da sacola arremessada para fora de casa, os policiais encontraram maconha, balança de precisão, sacos plásticos para embalar as drogas, fita adesiva e um livro falso, dentro do qual estava escondida uma pistola.
Os investigados foram presos em flagrante por posse de arma de fogo, tráfico de drogas e associação ao tráfico.
Dos três, apenas Marivaldo já foi preso, ele está em condicional por receptação de objeto roubado. Marivaldo, Valdir e Danúbia foram conduzidos para a Delegacia e depois de ouvidos recolhidos na carceragem da Central de Polícia Civil, no bairro do Catolé, e vão permanecer lá até a audiência de custódia.
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