Os percentuais de aprovação da gestão do prefeito Luciano Agra (sem partido) diminuíram na nova pesquisa Ipespe, realizada nos dias 14 e 16 de julho, com 800 eleitores de João Pessoa. Na pesquisa divulgada em junho ele contava com 42% de aprovação e agora está com 41%. Esse percentual representa a soma de ótima (7%) e boa (34%). No grupo dos homens, a gestão conta com 43% de aprovação contra 39% das mulheres. o governador Ricardo Coutinho (PSB) agora tem 31% de aprovação contra 30% de desaprovação.
Por outro lado, os que consideram regular a administração aumentaram quatro pontos percentuais, se comparado à pesquisa passada, que dava 40% e passou para 44%. Já os índices de desaprovação, que em junho somavam 15%, passaram para 13%, sendo 7% ruim e 6% péssima, na avaliação dos eleitores.
Sem poder disputar a reeleição, o prefeito Luciano Agra aposta todas as fichas na candidatura do deputado Luciano Cartaxo (PT). Apesar de bem avaliado pela população, ele não conseguiu, pelo menos até o momento da campanha, transferir todo o seu prestígio para o seu candidato, que na pesquisa Ipespe aparece em terceiro lugar, com 12%, bem atrás de José Maranhão e Cícero Lucena.
De acordo com a pesquisa, a aprovação de Luciano Agra atinge seus melhores resultados entre os mais velhos (44%), entre os que ganham mais de cinco salários mínimos (47%) e entre os que têm nível superior (51%). Em contrapartida, os maiores índices de rejeição estão nos eleitores entre 16 e 24 anos (15%), da 5ª à 8ª série do fundamental (17%) e com até dois salários mínimos (15%).
RC perde 4 pontos
Os eleitores de João Pessoa revelam também um certo descrédito com a forma de administrar do governador Ricardo Coutinho. Na nova pesquisa Ipespe, ele tem 31% de aprovação contra 30% de desaprovação. Os que julgam como regular somam 37%. Não sabem ou não responderam representam 2%. Em junho, a forma de administrar de Ricardo detinha um índice de 35% de aprovação e 29% de rejeição.
A realidade atual mostra uma melhor avaliação nos grupos com mais de 45 anos (35%), com o ensino superior (36%) e com mais de cinco salários mínimos (33%). Já os piores índices são entre os eleitores com 25 e 44 anos (32%), com ensino médio (34%) e com mais de cinco salários (33%).
Jornal da Paraíba