sexta-feira, abril 26, 2024
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Dirigentes tentam criar mais 25 partidos na PB

Na contramão de tradicionais partidos que estudam se fundirem para sobreviver, há 25 novas legendas com pedido de registro em andamento na Paraíba. Uma delas, o Partido da Mobilização Popular (PMP), conseguiu, ontem, a regulamentação no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). O registro precisa ser feito 12 meses antes das eleições e muitos correm contra o tempo.

Verbas do fundo partidário, poder de barganha com outros partidos e chances de mudar de siglas sem problemas de infidelidade partidária são alguns dos atrativos que impulsionam o político a tentar criar novas siglas ou aderir a uma delas, apontam os especialistas.

Além do PMP, quem também conseguiu se registrar no TRE-PB foi o Partido do Servidor Público e Privado (PSPP), que tem como presidente no Estado o servidor Antônio Alves Cavalcante Filho, mais conhecido por Arroz. O processo de criação e de registro do partido agora tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), juntamente com os registros aprovados nos TREs de Amazonas, Pernambuco, Sergipe, Roraima, Tocantins e Rio de Janeiro.

Da lista, o mais conhecido é a Rede Sustentabilidade, da ex-presidenciável Marina Silva, que está com lista de apoiamentos em diversos cartórios. A meta nacional é conseguir fechar 500 mil assinaturas para retomar o processo que foi suspenso no ano passado por falta de adesão. O vereador pessoense Lucas de Britto (DEM) é um dos apoiadores e tem manifestado interesse em disputar a prefeitura de João Pessoa no próximo ano. O parlamentar também apoia a criação do Igualdade.

A situação mais complicada dos que estão em formação é do Partido da Transformação Social (PTS). Apesar de ter se registrado na Paraíba, teve o processo arquivado no TSE por insuficiência de documentação.

Apesar da quantidade de partidos querendo se formar, criar uma nova sigla partidária não é tarefa fácil. A legenda precisa comprovar o apoio de eleitores no total que corresponda a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, sem considerar os votos em branco e os nulos.
Além disso, os votos devem estar distribuídos por um terço ou mais dos estados, com um mínimo de 1/10 por cento do eleitorado que haja votado em cada um deles. Em números reais, é preciso de no mínimo 491.656 assinaturas, em nível nacional. Só depois disso, o partido pode pedir o registro formal nos TREs.

Jornal da Paraíba

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