O líder do Governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, Hervázio Bezerra (PSDB) e o presidente da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba, Deusdete Queiroga lamentaram, nesta quarta-feira (01) o adiamento da votação para o aval do empréstimo que visa sanear as dividas do órgão, que estava previsto para ser apreciado na sessão de hoje. Em entrevista a reportagem do portal PB Agora, Hervázio fez um novo apelo ressaltando que ‘essa corda não pode esticar mais, em nome e em prol da Paraíba’.
“O único absurdo que eu pedi hoje foi que fosse colocado na ordem do dia à votação para o aval do empréstimo e fiz isso sem precisar retaliar nenhum companheiro ou colega, não é essa a minha intenção, pois democracia se faz ou pelo poder do convencimento ou com o voto, o que sei é que essa corda não pode esticar mais, pelo bem da Paraíba”, destacou.
Hervázio ainda destacou que o conflito entre executivo e legislativo não deve existir, já que os dois poderes devem e podem caminhar juntos em prol de um bem comum. “Tenho lutado para que isso não venha a ocorrer, isso é prejuízo para todos nós, um fato isolado de um funcionário do Estado não significa dizer que nós iremos deixar de lado o interesse publico”, salientou.
O presidente da Cagepa, Deusdete Queiroga, também criticou o adiamento, mais uma vez da matéria. “É lamentável essa situação, pois eu esperava que a matéria fosse votada e como mais uma vez a votação foi adiada isso implicará em problemas para a Cagepa”, destacou.
Apesar do adiamento, Queiroga mostrou confiança sobre a aprovação da matéria. Ele acredita que o empréstimo vai ser aprovado. “Reduzir os cargos comissionados do órgão e o adiamento causa mais uma semana de agonia e sofrimento e esperamos o quanto antes virar esta página”, declarou. Já o deputado Vitoriano de Abreu, do PSC, mostrou descrença quanto à votação do empréstimo nos próximos quinze dias. Também em entrevista ao portal PB Agora, Abreu explicou que alguns tramites precisam ser cumpridos e que isso requer tempo.
“Soube que outros requerimentos foram feitos na ultima sessão e as repostas desses requerimentos não chegaram e o presidente só vai poder trazer a matéria pra plenário quando todos os requerimentos chegarem com as respectivas respostas, por isso, essa semana a matéria está prejudicada e só deverá entrar em pauta na outra semana ou até nos próximos quinze dias”, enfatizou.
PB Agora
