terça-feira, maio 28, 2024
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MOVIMENTO NACIONAL DE PREFEITOS RECEBE APOIO DE CÁSSIO EM BRASÍLIA

Cerca de dois mil dos 5.565 prefeitos do País estão Cerca de dois mil dos 5.565 prefeitos, no Congresso Nacional, em Brasília, em mobilização para sensibilizar a presidente Dilma Rousseff em relação à grave crise financeira dos municípios.O primeiro ponto da pauta é que, diante da queda de arrecadação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), motivada pela isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para a indústria automobilística e de linha branca, os prefeitos não têm como fechar as contas do ano sem esbarrar na Lei de Responsabilidade Fiscal.
Os prefeitos, então, querem um bônus compensatório para as perdas – como fez o governo Lula em 2008 -, além da sanção presidencial do projeto, já aprovado pela Câmara Federal, que redistribui, de forma mais igualitária, os royalties obtidos com a exploração do petróleo.

Vice-presidente da Comissão Mista de Orçamento, o senador Cássio Cunha Lima foi muito aplaudido quando lembrou que a riqueza do pré-sal não pode ser propriedade desse ou daquele estado, mas sim da União e que, como tal, deve ser partilhada com todos os entes federados. “Ir contra o princípio de divisão igualitária dos royalties é estimular uma guerra fraticida entre o Brasil e os brasileiros” – profetizou o senador.

SECA – Além disso, os prefeitos nordestinos, mais especialmente aqueles que governam municípios do semiárido, querem, do Governo Federal, a adoção de medidas emergenciais para o enfrentamento da estiagem, que redundou na pior seca dos últimos 50 anos. Citando o tribuno Raymundo Asfora, Cássio voltou a repetir que “O Governo Federal promete como sem falta e falta como sem duvida. E a seca vai destruindo lenta e silenciosamente” – complementou Cássio, com a autoridade de quem já esteve à frente da Sudene, foi prefeito de Campina Grande três vezes e governou a Paraíba por dois mandatos e conhece, como poucos, a penúria e os dramas decorrentes da seca.

Os prefeitos afirmam que esse desequilíbrio, que tantos municípios estão enfrentando, não é fruto exclusivamente da queda da receita. Essa queda é mesmo muito expressiva, mas é preciso considerar também a imposição de novas despesas e o fator estiagem, conforme indica um estudo recente da Confederação Nacional dos Municípios.
Em síntese, de pires na mão, eles querem que o Governo Federal se sensibilize com a crise financeira dos municípios e ajude o final de mandato de uns e o início da gestão de outros prefeitos. Para ilustrar a falência dos municípios, os prefeitos se articulam para, se não for possível falar com Dilma, serem recebidos em audiência com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

FONTE: ASSESSORIA

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