Toda oposição que se preze é assim. Aproveita os temas do momento, converte-os em defeitos insanáveis e cutucam os adversários. O impasse entre governo e a UEPB na discussão do repasse do duodécimo é um deles.A oposição ao governo em Campina Grande descobriu que o tema é, digamos assim, “rentável”, e já começou a provocar a tríade Cássio, Rômulo e Romero. Todos campinenses e ligados ao governo do Estado.
Primeiro, e como sempre, foi o senador Vital do Rego Filho (PMDB). Depois, em seguida, a deputada Daniella Ribeiro (PP), que quer uma sessão especial na Assembleia para debater o assunto. Hoje, Alexandre Almeida, presidente do PT de Campina e funcionário de Vital, engrossou o coro. Agora, é qualquer um.
Assim como na discussão sobre o repasse de verbas para o São João de Campina Grande, querem respostas do senador Cunha Lima, do vice-governador Rômulo Gouveia e do deputado federal Romero Rodrigues, pré-candidato a prefeito da cidade, sobre o tema.
Considera-os encurralados. Nem podem partir pra cima do governo, nem pode fazer a defesa da UEPB e nem vice-versa. Pior: não podem sequer recorrer ao silêncio.
Como já dissemos em post anterior, UEPB e Governo tem suas alegações e versões sobre o tema. E devem tentar resolver o assunto num clima harmônico, enquanto a oposição, inteligentemente, apostar na desarmonia.
Luís Tôrres