Em nota enviada ao blog, a Cooperativa de Ortopedia e Traumatologia de Campina Grande rebateu as acusações que se encontram no Conselho Regional de Medicina sobre negligência e erros médicos em atendimentos no Hospital de Trauma de Campina Grande.Na nota, a Cooperativa nega as acusações, rechaça as declarações do secretário de Saúde do Estado, Waldson Souza, e diz que os médicos foram afastados por causa de “perseguição”.
Veja o que diz a nota:
NOTA
A COOTAC – Cooperativa de Ortopedia e Traumatologia de Campina Grande
estarrecida com a conduta desproporcional do Secretário de Estado, Sr. Waldson
Sousa, e a forma descuidada com que suas declarações foram reproduzidas
em parte da imprensa paraibana, vem esclarecer ao público em geral e,
principalmente, aos pacientes do Hospital de Trauma de Campina Grande, o que
segue:
(1) Nunca houve qualquer fato que desabone a conduta dos ortopedistas da
COOTAC no desempenho de suas atividades no Hospital de Trauma de Campina
Grande;
(2) A COOTAC nega veementemente as irresponsáveis e injuriosas acusações de
abandono de plantão, negligência no atendimento e suposto erro médico, todas
infundadas e motivadas pelo mesquinho espírito de perseguição;
(3) A legalidade da adoção de prescrição médica padrão com o fim de otimizar o
atendimento é um procedimento usual nos meios médicos e se deve ao fato de
inexistir computador nas enfermarias para auxiliar o atendimento aos pacientes;
(4) Absurda, ainda, a acusação de que a COOTAC estaria ameaçando os médicos
trazidos de outros Estados. Ao contrário, a COOTAC entende que tais profissionais
estão sendo usados pela direção do Hospital e desconhecem a realidade
motivadora do afastamento desta Cooperativa;
(5) O contrato da COOTAC com o Governo do Estado da Paraíba venceu em 03/
11/2011, e, apesar de evidente a demonstração de sua essencialidade e interesse
público, não foi renovado;
– A COOTAC foi afastada por perseguição. Simplesmente, por não aceitar
trabalhar, ilegalmente, sem contrato e assumindo uma carga de trabalho
desumana que poria em risco os pacientes do Hospital de Trauma de Campina
Grande;
(6) A COOTAC jamais esgotou as negociações, toda a intransigência vem da
Administração do Hospital de Trauma de Campina Grande, na pessoa dos
Doutores Geraldo Antônio e Flawbert Cruz, que induzem com falsas acusações ao
equívoco o Sr. Secretário de Saúde do Estado, até então interessado a solucionar
essa celeuma;
(7) Inaceitável é a opção ora adotada de se trazer médicos de outros estados da
federação, como Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso, de forma irregular, sem
qualquer contratação. Mais incompreensível é que essa opção onere de forma
irregular sem qualquer contratação. Mais incompreensível é que esta opção
onere os cofres públicos, já que o custo é bem superior ao que era pago por
plantão no contrato expirado da COOTAC, pois inclui o pagamento de passagens,
hotéis e transporte;
– Inadmissível, ainda, a violação vil do sigilo médico com a exposição de parte do
prontuário hospitalar de paciente;
– Ataques desnecessários como os que foram patrocinados na imprensa nos
últimos dias, além de macular a honra de homens sérios, desvirtua o debate e
em nada contribui para a melhoria do serviço médico, que é o objetivo maior de
todos aqueles realmente comprometidos com a saúde pública.
– Esperando que o bom senso e o diálogo prevaleçam, a COOTAC reafirma sua
posição de abertura para negociações com o Governo do Estado da Paraíba, e
em respeito à população campinense e paraibana espera que esta situação seja
plenamente resolvida com brevidade.
Andrey Wanderley
Tesoureiro
Bruno Bezerra Brilhante
Presidente
Ricardo Amorim Filho
Vice-presidente
Do Luiz Torre.