O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ricardo Marcelo (PSDB), deixou claro ontem (08/02) que não tem intensão de promover demissões em massa de prestadores de serviços no Poder Legislativo. Ele admitiu, porém, que algumas exonerações serão necessárias. E as substituições ocorrerão por meio de concurso público, cujo edital deve ser lançado nos próximos meses.
Um levantamento já está em curso para identificar quantas vagas serão disponibiliza no concurso. O objetivo é que a seleção estaja concluída até o final do ano.
“O prazo para o concurso ser realizado é de até seis meses e até lá nós vamos fazer o levantamento dos funcionários e de vagas para tentar não prejudicar os funcionários com mais de 15 anos de serviço”, disse o presidente.
Enquanto o concurso não vem, Ricardo Marcelo encomendou estudo para elaborar um ‘plano B’ que viabilize a manutenção dos prestadores de serviço – especialmente os mais antigos.
“Não podemos concordar com demissões de pessoas que dedicaram grande parte de suas vidas ao serviço público”, declarou.
As exonerações foram recomendadas pelo Ministério Público, que deu prazo de 180 dias para que a AL tire de seus quadros todos os prestadores de serviço.
“O problema em torno dos prestadores de serviço não foi gerado pelo trabalhador. É um assunto que vem se arrastando há mais de vinte anos”, argumentou o presidente da AL.
Ele informou que a Mesa Diretora, com apoio da Procuradoria Jurídica, está tentando encontrar uma saída para a manutenção dos prestadores de serviço.
”Não é justo agora que esse pessoal seja colocado na rua”, finalizou.
Da Redação com Assessoria da ALPB