Empresa também oferece uma série de benefícios aos colaboradores
Santander e Caixa Econômica Federal são multados em R$ 130 mil após cobranças e empréstimos irregulares em Campina Grande
As instituições financeiras descumpriram os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei Estadual 12.027/2021 em contratos de empréstimos.
A Caixa Econômica Federal e o Banco Santander foram multados em R$ 130 mil por descumprirem a legislação consumerista. Os casos multados são em relação a cobrança excessiva de juros e o desrespeito à vulnerabilidade de uma consumidora idosa, que teve dois empréstimos não solicitados em seu nome. Após serem notificados, os bancos têm um prazo de 10 dias para buscar recurso.
De acordo com o Procon, a primeira ocorrência envolve um consumidor, morador do bairro Jardim Paulistano, que contratou um empréstimo no valor de R$ 15 mil na Caixa Econômica Federal e teve aumento nas parcelas, após uma suspensão não solicitada na cobrança durante o período da pandemia de Covid-19. Ao procurar o banco para quitar o contrato antecipadamente foi surpreendido com um valor de quitação de R$ 8 mil mais R$ 7 mil de juros.
Para o Procon, a atitude do banco fere o CDC pela falta de informação clara ao consumidor e vantagem manifestamente excessiva. Diante disso, foi aplicada multa no valor de R$ 30 mil ao banco.
A outra vítima foi uma idosa, do bairro Jeremias, após dois empréstimos consignados em seu nome, vinculados ao Banco Santander, sem nunca ter tido qualquer relação contratual com o banco, que se recusou a ressarcir a reclamante. O Procon-CG constatou que o banco reclamado desrespeitou o princípio da hipervulnerabilidade da consumidora, idosa e analfabeta funcional, garantido pelo CDC, além de infringir a Lei Estadual 12.027/2021, que regulamenta a proteção do consumidor idoso contra empréstimos fraudulentos e não solicitados. Por isso, o Banco Santander foi multado, no valor de R$ 100 mil.
De acordo com o coordenador do Procon-CG, Waldeny Santana, os bancos precisam reconhecer a vulnerabilidade dos consumidores nas relações de consumo. As instituições financeiras descumpriram os dispositivos do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e a Lei Estadual 12.027/2021 em contratos de empréstimos. “Esses casos servem de alerta para que essas instituições tenham mais cuidado e respeito pelos consumidores diante das peculiaridades de cada perfil”, enfatizou o coordenador.
O Procon João Pessoa ainda alerta que os consumidores que se sentirem lesados podem registrar reclamações pelo Disque Procon 151, pelos números (83) 98185-8168 e (83) 98186-3609, pelo Instagram @procondecampina ou pelo aplicativo “Campina com Você”. O atendimento presencial funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h, na sede do órgão, na rua Prefeito Ernani Lauritzen, Centro de Campina Grande.
Fonte: ClickPB
Suspeito envolvido na morte de homem na Praça 1817, em João Pessoa, é preso
Homem foi localizado próximo ao Centro Pop, menos de 24 horas após o crime; sistema inteligente de câmeras de segurança ajudaram a localizar suspeito.
Um dos suspeitos de envolvimento na morte de um jovem de 21 anos, a tiros, na Praça 1817, na tarde dessa segunda-feira (3), foi preso na manhã desta terça-feira (4) pela Guarda Civil Municipal de João Pessoa.
O homem foi localizado próximo ao Centro Pop, no Centro da capital. A polícia teve o auxílio de câmeras e sistema inteligente de monitoramento do projeto Smart City, implantado recentemente pela Prefeitura de João Pessoa.
O suspeito foi conduzido para a Cidade da Polícia Civil, no bairro do Geisel, onde vai aguardar por audiência de custódia. A polícia ainda segue investigando o caso para identificar outros suspeitos de participação no crime.
Fonte: Portal Correio
Moraes determina preservação de provas da megaoperação no Rio e convoca audiência no STF
Ministro atendeu pedido da DPU e ordenou a guarda integral de todos os elementos periciais da ação que deixou 121 mortos.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou neste domingo (2) a preservação integral de todos os elementos periciais e da cadeia de custódia relacionados à megaoperação policial realizada em 28 de outubro nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, que resultou em 121 mortes.
A decisão atende a um pedido formulado pela DPU (Defensoria Pública da União) na ação conhecida como “ADPF das Favelas”.
Moraes determinou “a preservação e documentação rigorosa e integral de todos os elementos materiais relacionados à execução da referida operação, como perícias e respectivas cadeias de custódia”.
O ministro destacou que o controle e a averiguação desses elementos devem ficar sob responsabilidade do Ministério Público, e autorizou o acesso da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro aos materiais.
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), foi intimado a garantir o cumprimento da decisão, que tem como base precedente do STF determinando a preservação de quaisquer vestígios ligados à materialidade de operações policiais com mortes e a realização de perícias efetivas e independentes.
Audiência no STF
Além disso, Moraes marcou para a próxima quarta-feira (5), às 10h, uma audiência conjunta na Primeira Turma do Supremo, reunindo entidades de direitos humanos e instituições que atuam na defesa de moradores de comunidades afetadas pela violência policial.
Entre os convocados estão o CNDH (Conselho Nacional de Direitos Humanos), a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio, o Instituto Anjos da Liberdade, Conectas Direitos Humanos, Redes da Maré, Educafro, Justiça Global, ISER (Instituto de Estudos da Religião), Rede de Comunidades e Movimentos contra a Violência, Movimento Negro Unificado, CEJIL (Centro pela Justiça e Direito Internacional), o Movimento Mães de Manguinhos, entre outros.
As entidades deverão indicar seus representantes até as 15h da próxima terça-feira (4) à chefia de gabinete do ministro.
Fonte: Portal Correio, Augusto Fernandes, do R7
Desvendar as causas do autismo ainda é um desafio para a ciência
Apesar de décadas de pesquisa, o transtorno do espectro autista (TEA) continua sendo um dos maiores enigmas da medicina. Em pouquíssimos casos um exame específico é capaz de apontar com precisão sua origem, e a ciência ainda não chegou a um consenso sobre o que realmente desencadeia o transtorno.
Essa lacuna no conhecimento abre espaço para dúvidas, teorias equivocadas e até falsas promessas de cura — terreno fértil para a desinformação florescer nas redes sociais e confundir famílias em busca de respostas.
Em setembro, uma fala do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alegando que a ingestão de paracetamol por gestantes era responsável por “causar” autismo contribuiu para aumentar a insegurança na população. Mas esse argumento não tem embasamento científico.
“Pesquisas extensas foram realizadas na última década investigando as ligações entre o uso de paracetamol e o autismo e, até o momento, nenhuma associação consistente foi estabelecida”, disse, em nota, a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, o Ministério da Saúde afirmou, em comunicado, que a divulgação de conteúdos com essa associação é “irresponsável e pode causar pânico e prejuízo para mães e filhos”. Segundo os dados do Censo de 2022 levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país conta com aproximadamente 2,4 milhões de pessoas diagnosticadas com autismo. No cenário global, a OMS estima que a prevalência do transtorno seja de um a cada 127 indivíduos.
Um estudo de 2025, conduzido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com a Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Autistas Brasil), aponta que o volume de informações falsas sobre o TEA na internet cresceu mais de 15.000% entre 2019 e 2024 na América Latina e no Caribe, sendo que o Brasil lidera o número de publicações e comentários conspiratórios.
Foram identificadas pelo menos 150 falsas causas relacionadas ao autismo, dentre as quais estão alegações infundadas sobre o consumo de salgadinhos industrializados, a exposição à radiação 5G e a aplicação de doses de vacinas. Também foram descobertas 150 falsas “curas” para o transtorno, incentivando, por exemplo, terapias com eletrochoque e ingestão de substâncias tóxicas, como dióxido de cloro e prata coloidal.
Para o psicólogo Guilherme Bracarense Filgueiras, professor na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná, essas suposições aproveitam o fato de o autismo ainda ser considerado um mistério da medicina, e vão na contramão dos caminhos necessários para embasar descobertas concretas. “As afirmações não baseadas no rigor científico procuram gerar impacto e engajamento, principalmente nas redes sociais”, pontua.
Mas essas falas não são inofensivas — sobretudo quando vêm de figuras públicas. “Falsas associações alimentam a culpa e o sofrimento entre as mães de crianças com autismo, que podem passar a acreditar erroneamente que suas escolhas durante a gestação contribuíram para o diagnóstico”, observa a médica neuropediatra Marcela Rodríguez de Freitas, professora na Universidade Federal Fluminense (UFF), no Rio de Janeiro, e secretária do Departamento Científico de Neurologia Infantil da Academia Brasileira de Neurologia (ABN).
A recusa a vacinas e medicações pode resultar em infecções não tratadas e ausência de profilaxia contra doenças preveníveis, aumentando o risco de problemas congênitos, parto prematuro e até mortalidade materna e fetal.
Por que é um mistério
O autismo pode ser considerado um “enigma” por diversas razões. Uma delas é sua causa exata: a ciência já avançou significativamente na compreensão dos fatores associados ao transtorno, mas isso não equivale a conhecer sua origem.
De acordo com Filgueiras, por volta das décadas de 1950 e 1960, algumas teorias da psicologia defendiam que o autismo resultava de uma infância negligente. A “teoria da mãe-geladeira”, como ficou conhecida, sugeria que as crianças que apresentavam características que hoje são associadas ao autismo tinham falta de calor emocional parental, principalmente materno.
Com o avanço dos estudos sobre o tema, essa visão foi substituída por hipóteses embasadas em experimentos científicos replicáveis. Em 1977, um estudo publicado no periódico The Journal of Child Psychology and Psychiatry, que analisou gêmeos e suas famílias, demonstrou que a herdabilidade do autismo era alta e apontou uma forte influência genética na condição.
“Desde então, permitiu-se reconhecer causas genéticas específicas, como mutações patogênicas raras envolvendo um ou poucos genes, em aproximadamente 20% a 25% dos casos de autismo, dependendo da população estudada”, explica a bióloga Andréa Laurato Sertié, pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP).
Mas essas alterações não respondem tudo, já que representam apenas uma pequena fração dos casos. “Não há uma única mutação genética encontrada de forma recorrente em todos os indivíduos com TEA”, resume Sertié.
Acredita-se que a neurodivergência siga, na maioria dos casos, um modelo poligênico e multifatorial. Isso significa que diferentes mutações genéticas podem não causar o autismo por si só, mas quando somadas ultrapassam um determinado limiar de susceptibilidade, que resulta na manifestação do autismo. Muito provavelmente, esse processo ainda ocorre pela interação com fatores ambientais.
Diferentes pesquisas destacam evidências de que idade avançada dos pais, infecções virais ou bacterianas graves durante a gestação, complicações obstétricas e exposição a determinadas substâncias tóxicas podem influenciar o desenvolvimento do TEA.
Um trabalho publicado em 2015 no Journal of Developmental & Behavioral Pediatricsidentificou que indivíduos com TEA que apresentam variantes genéticas raras de risco e cujas mães sofreram com infecções durante o período gestacional apresentam déficits mais acentuados na interação social e nos comportamentos repetitivos. Tais achados sugerem uma importante interação entre genes e ambiente inflamatório no desenvolvimento do transtorno.
Melhorias no diagnóstico
Os avanços nos estudos do autismo também trouxeram mudanças nas abordagens de diagnóstico, uma vez que se entendeu o quão heterogêneo ele pode ser. “Os sintomas e o grau de comprometimento da condição variam amplamente entre os indivíduos afetados.
Enquanto alguns apresentam déficits significativos de comunicação e comportamento, outros têm habilidades cognitivas preservadas ou até acima da média”, explica Andréa Sertié, que também é professora da Faculdade Israelita em Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).
Para acompanhar essas mudanças no olhar para o autismo, a Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI) divulgou, em setembro, novas diretrizes para diagnóstico e tratamento do TEA. O manual atualiza as formas de verificar o desenvolvimento de linguagem e a capacidade de socialização dos indivíduos, além de reconhecer padrões comportamentais restritos e repetitivos.
O diagnóstico continua sendo essencialmente clínico, baseado na observação direta da criança e na entrevista com os pais e cuidadores. A diferença é que, agora, a entidade também enfatiza a importância de considerar fatores ambientais, sociais e familiares que possam provocar a manifestação de sintomas associados ao autismo em crianças neurotípicas, como o atraso no desenvolvimento da linguagem e as dificuldades de regulação emocional.
A SBNI recomenda que o rastreamento do autismo comece mais cedo, entre 14 e 16 meses de vida. A condução de um exame neurológico tornou-se obrigatória para confirmar o diagnóstico, já análises laboratoriais e de imagem só devem ser solicitadas em casos específicos, nos quais há suspeita de outras condições.
Essas diretrizes também avançam na indicação de exames genéticos, como o microarranjo genômico e o sequenciamento completo do exoma, para melhor compreensão das causas e do risco familiar do transtorno.
A SBNI orienta ainda que o nível de suporte do TEA não seja definido em bebês ou logo após o diagnóstico, pois as necessidades da criança podem variar durante seu crescimento. Essa classificação é feita em três níveis, que apontam quanto suporte a pessoa com autismo pode precisar para realizar suas atividades.
Alguém com nível 1 de suporte costuma apresentar sintomas leves do transtorno e consegue viver de maneira mais autônoma. Já uma pessoa com nível 3 pode enfrentar mais dificuldade para socializar, aprender ou desempenhar atividades mais complexas. É possível que precise do apoio contínuo de um familiar ou cuidador.
Esperança de tratamentos mais direcionados
Embora o autismo não seja considerado uma doença, o tratamento é importante para garantir qualidade de vida àqueles com o transtorno. Segundo Filgueiras, atualmente, o tratamento padrão passa por intervenções comportamentais e educacionais intensivas, baseadas na abordagem de Análise do Comportamento Aplicada (ABA), e outras terapias voltadas ao desenvolvimento da comunicação, autonomia, integração sensorial e habilidades sociais”.
Já do ponto de vista da intervenção farmacológica, não existe um tratamento único e eficaz para tratar os sintomas centrais do TEA. “Mas os avanços na compreensão dos mecanismos biológicos subjacentes ao transtorno vêm permitindo uma estratificação mais precisa dos pacientes, com a identificação de subgrupos que compartilham perfis genéticos e moleculares específicos”, detalha a pesquisadora do Einstein.
Tal diferenciação é fundamental para oferecer um aconselhamento genético mais preciso às famílias e viabilizar o desenvolvimento de abordagens terapêuticas mais direcionadas. Alguns ensaios clínicos concluídos ou em andamento já apresentam resultados promissores, mesmo que limitados a pacientes com quadros clínicos específicos.
Um exemplo são os estudos sobre a leucovorina, uma forma ativa do ácido fólico (vitamina B9, também conhecida como folato). Ensaios clínicos sugerem que, quando utilizada como suplementação em indivíduos com TEA que apresentam disfunções no metabolismo desse nutriente, ela pode promover melhorias na linguagem, na cognição e no comportamento.
“No entanto, é importante enfatizar que esses efeitos não representam uma ‘cura’ do autismo, mas, sim, uma modulação de sintomas em um subgrupo com um perfil biológico bem definido”, frisa Andréa Sertié.
“Esse tipo de abordagem está alinhado aos princípios da medicina de precisão, que, em vez de buscar soluções genéricas que desconsideram a heterogeneidade do transtorno, tenta desenvolver intervenções específicas e direcionadas a subtipos biológicos e genéticos do TEA”.
Daí porque a decisão da Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, de revisar o rótulo desse medicamento para permitir que ele seja usado de maneira generalizada em crianças autistas gerou polêmica recentemente. O produto está liberado para tratar apenas condições metabólicas específicas, como a deficiência de folato cerebral, e complementar os cuidados em alguns protocolos de quimioterapia.
Os casos de autismo que apresentam disfunções no metabolismo dessa vitamina são poucos. Portanto, nem todas as pessoas obteriam benefícios com ela. “O uso da leucovorina deve ser restrito a casos bem documentados de deficiência de folato cerebral, com diagnóstico confirmado, e não deve ser considerado um tratamento universal para o autismo”, observa Marcela Freitas, da ABN.
Idealmente, o manejo do transtorno deve ser multidisciplinar, individualizado e contínuo, considerando habilidades, dificuldades e prioridades de cada pessoa. Isso pode envolver a dedicação de profissionais de fonoaudiologia, terapia ocupacional, terapia comportamental, psicopedagogia, psicomotricidade, nutrição e outras áreas complementares, variando conforme a necessidade.
“Nos últimos anos, a medicina vem se aliando a outras áreas para construir abordagens éticas, humanizadas e participativas. Esse diálogo tem sido essencial para combater preconceitos”, avalia Freitas. “O foco atual está em respeitar as diferenças, oferecer apoio adequado e promover aceitação social, entendendo que o autismo, bem como outros transtornos do neurodesenvolvimento, representa a diversidade humana”.
Metrópoles
Pai suspeito de matar o próprio filho autista asfixiado tem prisão mantida após audiência de custódia
Davi Piazza Pinto, de 38 anos, suspeito confesso de matar o filho Arthur de 11 anos em João Pessoa, passou por audiência de custódia na tarde da segunda-feira (3) e teve a prisão mantida. O pai da criança está preso em Florianópolis, capital de Santa Catarina, a disposição da justiça paraibana.
O pai de Davi se apresentou a Polícia em Florianópolis, confessou o crime, porém como não havia mandado de prisão e ele não poderia ser preso em flagrante. O mandado de prisão preventiva do suspeito foi decretada pela juíza Conceição Marscicano, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
Ainda não há data definida para transferência do suspeito para a Paraíba.
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Sobre o crime
Como trouxe o ClickPB, a criança foi encontrada morta em uma fábrica abandonada na região do bairro Colinas do Sul, na capital paraibana. Arthur, que tinha deficiência visual e Transtorno do Espectro Autista (TEA), foi morto pelo próprio pai. O homem, que reside em Florianópolis (SC), é separado da mãe da criança e ligou para a ex-companheira confessando o crime.
“O pai chegou de Florianópolis na quinta-feira, na sexta pegou o filho para passar alguns dias com ele, inclusive para levar levá-lo para a cidade de Florianópolis. Quando a mãe em contato com ele constante, perguntava pelo filho, porque o filho tava e ele dizia que tava tudo bem. Entretanto hoje pela manhã ele ligou arrependido informando que tinha assassinado o próprio filho e ocultado o cadáver”, explicou o delegado Bruno Victor Germano em entrevista à imprensa, como acompanhou o ClickPB.
De acordo com o diretor do Instituto de Medicina Legal (IML), Flávio Fabres, o corpo foi submetido a necropsia completa e a causa da morte foi estabelecida por asfixia por sufocação.
ClickPB
Operação seguiu diretrizes constitucionais, diz Castro ao STF
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), apresentou os esclarecimentos ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), nesta segunda-feira (3), e afirmou que a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão seguiu princípios constitucionais.
No documento, Castro contextualiza a origem e a complexidade da facção Comando Vermelho, justifica o uso proporcional de força devido à intensa resistência armada e detalha os resultados da operação. A ação realizada no último dia 28 deixou 121 mortos.
Segundo o relatório, 99 pessoas foram presas e houve a apreensão de armamentos pesados e duas toneladas de maconha. O governo também afirma que a operação observou rigorosamente as diretrizes constitucionais e as determinações da chamada ADPF das Favelas, incluindo o uso de câmeras corporais e o acompanhamento do Ministério Público.
O governo alega que as disputas territoriais entre o Comando Vermelho e facções rivais causaram uma corrida armamentista pesada e que o “movimento de resistência prisional consolidou uma ideologia de confronto ao Estado”.
O objetivo central da operação era capturar o líder do CV, Edgar de Andrade, mais conhecido como Doca. “A análise de inteligência evidenciou estrutura hierarquizada e funcional, com divisão de tarefas em diferentes escalões do tráfico”, diz.
O governo ainda justifica que, durante as ações policiais, os criminosos “enfrentaram abertamente as forças do Estado, utilizando armas de uso restrito e de emprego coletivo, como fuzis”.
Segundo o governo, foi estimado que cerca de 500 criminosos estariam na região e que muitos deles estavam camuflados e portavam armas de alto calibre. “Apenas as armas confiscadas têm valor superior a R$ 12 (doze) milhões”, diz.
O governo ainda diz que a operação contou com aproximadamente 2.500 agentes de segurança. No documento, Castro ainda diz que foi instaurado um inquérito para apurar possível fraude em relação à perícia dos corpos.
“A atuação estatal, diante de organizações criminosas de perfil narcoterrorista, constituiu exercício legítimo do poder-dever de proteção da sociedade, concretizando o princípio da legalidade e reafirmando o compromisso das forças de segurança pública com a legalidade, a transparência e a proteção dos direitos humanos, em estrita observância ao Estado Democrático de Direito e à defesa da vida”, conclui Castro no documento
CNN Brasil
Concurso do TCU oferece 20 vagas e recebe inscrições até 3 de dezembro
As inscrições para o cargo de auditor federal de controle externo (AUFC) do Tribunal de Contas da União (TCU) estão abertas no site da banca examinadora contratada para elaborar o certame, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe). O prazo de inscrição vai até as 18 horas do dia 3 de dezembro, no horário de Brasília.

A remuneração do cargo é de R$ 26.159,01, para a jornada de trabalho de 40 horas semanais.
O cargo de auditor federal de controle externo requer diploma de nível superior, em qualquer área de formação, devidamente registrado e fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC).
Também é preciso ter idade mínima de 18 anos completos na data da posse.
>> Confira o edital do concurso
Vagas
O certame oferece 20 vagas para contratação imediata e formação de cadastro reserva.
Do total de vagas para provimento imediato, 11 são de ampla concorrência; duas vagas são reservadas para pessoas com deficiência (PCD); cinco, para pessoas pretas ou pardas; uma, para pessoa indígena; e uma, para quilombola.
No ato de inscrição, o candidato deverá indicar que deseja concorrer às vagas reservadas e se autodeclarar negro (preto ou pardo), indígena ou quilombola, conforme quesito cor ou raça adotado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No caso de pessoas com deficiência, o candidato deverá anexar no site do certame a documentação comprobatória da deficiência, para que seja analisada e para solicitação de atendimento especializado.
A documentação comprobatória deverá conter a identificação do candidato, a espécie e o grau ou o nível de sua deficiência, bem como a data da emissão e a assinatura e o carimbo do profissional responsável, com o número de sua inscrição no Conselho Regional Profissional respectivo.
Taxa de inscrição
Para confirmar a inscrição, o interessado deve pagar a taxa do concurso público no valor de R$ 120 até 5 de dezembro.
Conforme indicado no edital, a Guia de Recolhimento da União (GRU), cobrança usada para o pagamento da taxa de inscrição, será gerada após a conclusão do preenchimento da ficha de inscrição.
Em caso de necessidade de reimpressão, o participante deverá gerar novamente a GRU Cobrança no mesmo endereço, pela página de acompanhamento do concurso.
A GRU Cobrança pode ser paga em qualquer banco, bem como nas casas lotéricas e nos Correios.
Isenção
Haverá isenção total do valor da taxa de inscrição somente para os candidatos:
- membros de famílias de baixa renda, inscritos no programa Cadastro Único de Programas sociais do governo federal (CadÚnico);
- doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, conforme a Lei nº 13.656/2018.
Para estes casos, a solicitação de isenção da taxa poderá ser feita até às 18 horas da próxima segunda-feira (10), no horário oficial de Brasília.
Cada solicitação de isenção será analisada e julgada pelo Cebraspe.
Provas
As provas objetivas e discursiva são de caráter eliminatório e classificatório.
A aplicação delas está prevista para 22 de fevereiro de 2026. Nesta data, as provas objetivas terão a duração de cinco horas e serão aplicadas no turno da manhã. As provas objetivas terão 200 questões objetivas do tipo certo ou errado e valerão até 200 pontos.
A prova discursiva, com três questões, será aplicada no turno da tarde e terá a duração de 4 horas e 30 minutos.
Cronograma
O resultado final do processo seletivo será publicado no Diário Oficial da União e no endereço eletrônico do concurso em 20 de março.
O cadastro de reserva da seleção terá prazo de validade de um ano, contado a partir da data de publicação da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.
Portal correio
“Atleta exemplar”, diz Goiás sobre jogador que morreu
O time Sub-15 do Goiás Esporte Clubelamentou a morte do jogador Marcelo Hermeto Brasil, 15 anos. Nas redes sociais, o clube afirmou que Marcelo “foi sempre um atleta exemplar”.
Marcelo morreu nesse domingo (2/11). Ele foi vítima de um acidente envolvendo um quadriciclo em uma fazenda em Goiás. O jovem era sobrinho-neto do deputado distrital Hermeto (MDB).
“É com imenso pesar que o Goiás Esporte Clube comunica o falecimento de Marcelo Hermeto Brasil, nosso lateral direito, atleta da nossa categoria Sub-15, motivo de tanto orgulho para o time, foi sempre um atleta exemplar e sempre será lembrado por todos nós. A família esmeraldina lamenta profundamente essa perda”, disse o Goiás, na publicação.
“Foi uma tragédia que levou meu sobrinho amado. Tinha uma carreira linda no futebol”, lamentou o parlamentar em conversa com o Metrópoles.
Metrópoles











