Não tem jeito: é uma confusão atrás da outra. Agora, o embate que o governo promete travar é com os profissionais do magistério, a categoria dos professores estaduais.Desembarcou na Assembleia Legislativa uma nova Medida Provisória, cujo texto revoga direitos contidos no Plano de Cargos criado nos primeiros meses do governo Cássio Cunha Lima, em 2003.
Pelo visto, as ações da gestão de Cássio que rezam sobre o funcionalismo público estadual são todos inconstitucionais.
Ou seja, o governo de então está envaido de matérias que vão de encontro a Constituição Federal e a gestão Ricardo Coutinho está sendo obrigado a colocar as coisas nos eixos, dentro da legalidade.
Pois bem, assim como a MP dos auditores, a do magistério promete muita confusão, discussão, paralisação das atividades e tudo o que a categoria tiver de direito para evitar as perdas por causa dessa Medida Provisória que já está tramitando na Assembleia.
O deputado Gervásio Maia (PMDB), do alto da tribuna na sessão desta quarta-feira (8), foi o primeiro a protestar: “Não vamos pactuar com mais esse absurdo de subtrair direitos conquistados durante o governo Cássio”, disse.
Defendeu que os parlamentares, de oposição e situação, se unam para devolver a mensagem ao Palácio da Redenção.
Já o deputado-líder da bancada do governo, Hervázio Bezerra (PSDB), deu a entender que não tinha conhecimento de nada: “Vou saber dessa motivação através do secretário Harrisson Targino (Educação)”, disse.
Quando se pensava que estava tudo calma, surge uma nova confusão. Marcone Ferreira
