quinta-feira, abril 18, 2024
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Alemanha supera 100 mil mortes por Covid e registra novo recorde de casos

A Alemanha se tornou o 13º país a superar as 100 mil mortes por Covid-19 e registrou nesta quinta-feira (25) um novo recorde diário de casos: 75.961 novas infecções.

O país enfrenta sua onda mais intensa da pandemia, mas até o momento o número de novos óbitos não tem acompanhado o de casos. Foram 351 vítimas do vírus nas últimas 24 horas, muito abaixo do recorde de mais de 1,7 mil mortes por Covid-19 registrados em janeiro.

A pandemia é o principal desafio para o futuro governo, que deve assumir o poder em dezembro e será formado por social-democratas, verdes e liberais.

“A situação é terrível”, admitiu na quarta-feira (25) Olaf Scholz, líder social-democrata que sucederá a conservadora Angela Merkel como o futuro chanceler da Alemanha.

Hospitais de algumas regiões já estão enfrentando “sobrecarga aguda”, que exige a transferência de pacientes, alertou Gernot Marx, presidente da federação alemã de médicos de cuidados intensivos.

O novo coronavírus tem se propagado pela Europa, que atualmente é a região do mundo mais afetada pela pandemia. Foram mais de 2,5 milhões de casos e quase 30 mil óbitos em uma semana.

Vacinação na Europa

A situação é mais grave em países com taxas de vacinação contra a Covid-19 abaixo do esperado, como acontece na Alemanha e na vizinha Áustria, onde o governo retomou o confinamento da população (o quarto desde o início da pandemia).

A taxa da população completamente vacinada na Alemanha é de 67% abaixo de outros países europeus como Portugal (87%), Espanha (80%), Itália (72%) e França (69%), segundo dados do “Our World in Data”.

Mas a porcentagem dos alemães imunizados é similar à do Reino Unido (67%) e da média da União Europeia (66%) e superior à de países como Brasil (60%) e Estados Unidos (57%).

Covid-19 na Europa
O departamento europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu na quarta-feira (25) que a Covid-19 pode provocar 700 mil mortes no continente até março.

A organização atribui a nova onda de Covid-19 na Europa à proliferação da variante delta, a uma cobertura insuficiente de vacinação e a uma flexibilização das restrições.

Embora 67% dos moradores da União Europeia estejam completamente vacinados, as diferenças entre países são notórias: apenas 24% dos búlgaros tomaram as duas doses, contra 87% dos portugueses.

Medidas contra o vírus
No momento, a futura coalizão de governo descarta adotar um lockdown nacional na Alemanha e aposta no uso do certificado de vacinação nos transportes e na restrição de acesso de não vacinados a certos lugares.

Scholz afirmou que o país precisa “estudar” uma eventual “extensão” da obrigatoriedade da vacinação, que atualmente já está em vigor no exército e em estabelecimentos de saúde. Ele também se comprometeu a liberar um bilhão de euros para os profissionais da saúde.

O governo de Angela Merkel, do qual os social-democratas já fazem parte, prorrogou até abril de 2022 as ajudas para as empresas afetadas por fechamentos e queda de receita devido à pandemia.

 

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