quinta-feira, agosto 7, 2025
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Análise: Mudança de Trump sobre armas leva Guerra na Ucrânia à estaca zero

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Nas últimas 48 horas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, talvez tenha proferido suas palavras mais contundentes até o momento sobre o armamento da Ucrânia.

E, no mesmo período, o Kremlin deu a indicação mais contundente à Casa Branca de que não está interessado em uma solução realista e negociada para a guerra.

A começar pelos comentários de Trump sobre o armamento da Ucrânia, um retorno a um pilar fundamental da política externa dos EUA há décadas – a oposição à agressão russa. “Vamos enviar mais armas”, disse o presidente na segunda-feira (7).

“Temos que fazer isso – eles precisam ser capazes de se defender. Estão sendo duramente atingidos”.

Atrás dele, o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, assentiu, apesar dessa contradição com o anúncio feito pelo governo dias antes sobre a interrupção dos equipamentos militares. O que Trump realmente quis dizer? Ele não deu muitos detalhes.

Defesa aérea conjunta

Um porta-voz do Pentágono disse mais tarde que “sob a direção do presidente Trump, o Departamento de Defesa está enviando armas defensivas adicionais para a Ucrânia.

O objetivo, segundo o Departamento de Defesa, seria garantir que os ucranianos possam se defender enquanto os esforços continuam para garantir uma paz duradoura no leste europeu.

A reviravolta ocorreu dias após a ligação deVolodymyr Zelensky com Trump na última sexta-feira (4), na qual o líder ucraniano disse que os dois líderes conversaram sobre produção conjunta de armas e defesa aérea.

Zelensky precisa urgentemente de mais mísseis interceptores Patriot, que são a única maneira de derrubar mísseis balísticos russos e cuja comercialização só pode ser autorizada pelos EUA.

Trump conversou um dia antes com o chanceler alemão Friedrich Merz, que se ofereceu para comprar Patriots dos EUA para fornecer à Ucrânia. Há bastante coisa acontecendo para levar Zelensky a declarar no sábado que sua ligação com o líder americano foi “a melhor conversa que tivemos durante todo esse tempo, a mais produtiva”.

Relação dos EUA com a Rússia 

A omissão de Trump em fornecer detalhes pode ser estratégica ou um subproduto de seu ocasional desdém por eles. Mas, embora ele possa soar brevemente um pouco mais parecido com seu antecessor, Joe Biden, em termos de armamento da Ucrânia, aqui reside uma diferença gritante.

Biden anunciou publicamente, com detalhes agonizantes, cada capacidade que concedeu a Kiev, talvez esperando que a transparência evitasse uma escalada repentina e inesperada com Moscou.

Em vez disso, Biden acabou tendo um debate público angustiante com Kiev sobre cada novo sistema e remessa de armas, durante o qual todas as demandas aparentemente impossíveis – de foguetes HIMARS a tanques, caças F-16 e ataques dentro da Rússia por ATACMs – foram finalmente atendidas.

A escada clara e aberta da escalada americana foi exposta ao Kremlin. Trump talvez tente evitar isso falando menos.

Mas, após apenas seis meses no cargo, Trump se encontra de volta ao ponto em que Biden sempre esteve, depois de tentar quase tudo – aproximando-se e criticando o presidente russo Vladimir Putin, desentendendo-se e fazendo as pazes com Zelensky, e rejeitando-o antes de finalmente apoiar a Europa.

Mas o momento de sua última conversão, por mais duradoura que tenha sido, revela o desespero deste momento no conflito.

O mais recente e recorde uso russo de drones para atacar Kiev expôs deficiências possivelmente críticas nas defesas aéreas da capital. Elas só teriam piorado sem o reabastecimento, num momento em que a Ucrânia relata que 160 mil soldados russos estão se concentrando ao norte e a leste das linhas de frente.

Os próximos meses serão imprevisíveis e críticos para Kiev, mesmo com o renovado apoio militar dos EUA.

Mudança de posicionamento

A reviravolta de Trump pode ter impedido que o pânico se aproximasse do risco de colapso. Por que a mudança?

Trump sempre tentou ser gentil com Putin. Diplomacia paciente, palavras gentis e até mesmo a breve pausa na ajuda militar da semana passada – uma exigência do Kremlin por um acordo – ainda não fizeram nada para mudar a posição de Putin.

O Kremlin não quer a paz. E assim Trump aprendeu lentamente, rejeitando as dificuldades da história recente, que a Rússia é uma oponente.

Rússia não abre mão de objetivos na Ucrânia

Enquanto isso, após seis meses brincando com as ideias da diplomacia, o Kremlin também está de volta ao ponto de partida: disposto a aceitar a paz apenas se ela for uma rendição sob outro nome.

Seu objetivo recente foi alcançado: lisonjeou a crença da Casa Branca de que conseguiria negociar o fim da guerra e levou tempo suficiente nas negociações para que a ofensiva de verão da Rússia agora esteja adequadamente equipada, e o terreno sob essas tropas esteja firme.

Ainda na segunda-feira (7), o principal diplomata de Putin repetia o conjunto de exigências mais maximalistas da Rússia.

Sergey Lavrov disse a um jornal húngaro que as “causas subjacentes” da guerra precisam ser eliminadas e apresentou uma longa e extensa lista de impossíveis, incluindo a “desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, o levantamento das sanções à Rússia, a anulação de todos os processos contra a Rússia e a devolução dos ativos ocidentais ilegalmente apreendidos”.

Ele acrescentou a isso a exigência de que a Ucrânia se comprometesse a jamais aderir à OTAN e também que o território ucraniano ocupado fosse reconhecido como russo, incluindo partes de Zaporizhzhia e Kherson que Moscou ainda nem havia tomado.

Foi um eco vertiginoso das exigências da Rússia quando se envolveu em diplomacia pela primeira vez em Istambul, nas primeiras semanas da guerra, quando seus soldados mataram civis a tiros nos subúrbios de Kiev.

Narrativa russa

A justificativa de Putin para rejeitar a diplomacia real é simples. Ele vendeu esta guerra (falsamente) como um choque existencial entre a Rússia e seus valores tradicionais e uma OTAN liberal, expansionista e agressiva.

É um momento binário na história russa, insiste sua narrativa. Considerar um cessar-fogo curto, embora enganoso, nos termos americanos contradiria a urgência dessa falsa história e arriscaria minar o moral precário de suas tropas, cujas vidas seus comandantes frequentemente desperdiçam em ataques frontais brutais.

Putin pode apaziguar Trump com discursos sobre seu desejo de paz. Mas ele não pode deixar escapar a fachada de que a pátria está sob ataque.

Sua retirada de volta ao normal tem sido mais curta e fácil do que a de Trump. Mas ainda assim o Kremlin vê o inimigo onde ele sempre esteve, e onde sempre precisa estar, para que sua guerra de escolha continue a acabar com a vida de tantos russos precocemente.

E assim, por um breve momento, Putin e Trump se encontram de volta ao ponto em que a Rússia e os EUA estavam em 2022.

Moscou teria reunido dezenas de milhares de soldados adicionais para invadir a Ucrânia mais uma vez. A diplomacia parece inútil. Washington precisa ajudar a defender a Ucrânia ou arriscar um constrangimento global – o fim de sua hegemonia militar. E a Ucrânia continua lá, no meio, observando as duas potências, de ambos os lados, vacilar e girar, mas ainda assim se manter firme.

CNN Brasil

Cabo Gilberto diz que STF “gasta mais que a família real britânica” e critica aprovação de projeto que cria 160 novas funções comissionadas

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O deputado federal Cabo Gilberto criticou a aprovação do texto-base do projeto que cria 160 novos cargos comissionados para o Supremo Tribunal Federal (STF) pela Câmara dos Deputados na terça-feira (8). Ao ClickPB, Cabo Gilberto disse que o STF “gasta mais aos cofres públicos do que a família real britânica”.

Leia mais no ClickPB: Câmara aprova criação de 200 novos cargos no STF; veja como votaram os deputados da Paraíba

Além dos cargos comissionados, o projeto também visa a criação de 40 cargos da polícia judicial.

O paraibano Cabo Gilberto foi um dos deputados que votaram contrários ao projeto e afirmou que a Suprema Corte brasileira é a mais cara do planeta.

“Para se ter uma ideia, o STF brasileiro gasta mais aos cofres públicos do que a família real britânica. Então, na hora que eu estou lá como juiz para votar, eu não posso votar sim, aumentar mais gastos ainda com a Suprema Corte que já é a mais cara do mundo”, explicou.

O projeto determina que os custos com os novos cargos serão cobertos pelas dotações orçamentárias do STF previstas no Orçamento-Geral da União, com a criação das funções comissionadas vinculada à Lei Orçamentária Anual (LOA) e à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O relator defendeu que a aprovação contribuirá para um judiciário moderno e uma ação cada vez mais efetiva do tribunal

Em plenária, o deputado Cabo Gilberto Silva classificou o projeto como “imoral e injusto” para os pagadores de impostos. “Aumentar cargos? Aumentar despesas? Os senhores estão achando pouco, só tem 11 ministros com todas essas despesas que eles já gastam?”, questionou.

Além do paraibano, os parlamentares Carlos Jordy (PL-RJ), Tarcísio Motta (Psol-RJ) e Reinhold Stephanes (PSD-PR) também se mostraram contrários ao projeto.

Com informações Agência Câmara de Notícias

ClickPB

Itacoatiara Run conquista sete pódios e representa Ingá com destaque em Barra de Santana

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No último domingo (6), a equipe Itacoatiara Run, de Ingá/PB, foi destaque na 1ª Corrida da Cidade de Barra de Santana, no Cariri Paraibano. Representando com orgulho o município de Ingá, os atletas mostraram garra, superação e conquistaram sete pódios em categorias distintas, competindo ao lado de corredores de várias cidades e até de estados vizinhos.

Polícia Militar faz nova convocação do Concurso para o Curso de Formação de Soldados PM-2018; confira aprovados

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A Polícia Militar da Paraíba realizou nova convocação de nove candidatos aprovados no Concurso de Curso de Formação de Soldados PM-2018. De acordo com portaria divulgada no Diário Oficial do Estado (DOE), nesta terça-feira (8), decisão cumpre determinação judicial.

Conforme observou o ClickPB, os candidatos que entraram a partir do acionamento da Justiça, devem se apresentar para realizarem a pré-matrícula na sexta-feira, 11 de julho, às 9h no Quartel do Comando Geral da PMPB, em Cabedelo.

Os candidatos devem levar documentos divulgados no edital e caneta esferográfica azul ou preta.

Confira candidatos convocados

CPRM

1. SD PM MASC – CPRM Silvano Sebastião da Silva
2. SD PM MASC – CPRM Renildo do Nascimento Melo

CPR I

1. SD PM MASC – CPR I Eber Felipe da Silva
2. SD PM MASC – CPR I Eduardo Mandu Galdino
3. SD PM MASC – CPR I Elias Pereira Cardoso
4. SD PM MASC – CPR I Gustavo Eduardo Figueiredo Coutinho
5. SD PM MASC – CPR I Jaime Pereira da Silva Júnior

CPR II

1. SD PM MASC – CPR II José Wilson Mendes Cruz
2. SD PM MASC – CPR II Cleberson Rodrigues de Oliveira

ClickPB

Haddad não pretende trocar a Fazenda por eleições: “Concluir agenda”

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não pretende deixar o cargo para disputar as eleições de 2026.

Em entrevista ao Metrópoles, na manhã desta terça-feira (8/7), Haddad ressaltou que deseja permanecer à frente da Fazenda até o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro também disse não enxergar um cenário em que Lula o peça para concorrer a algum cargo eletivo no próximo ano.

“O que me perguntaram foi: ‘Você pretende ficar até o final do mandato?’. Eu disse que pretendo, mas não é algo que eu possa garantir, porque não tenho um mandato. O cargo é do presidente da República. Eu gostaria de concluir minha agenda à frente da Fazenda”, afirmou.

Veja a entrevista completa do ministro Fernando Haddad ao Metrópoles:

Haddad acrescentou que nunca tratou do assunto com Lula. “Eu nunca conversei sobre 2026 com o presidente. Nunca. Nunca conversamos sobre isso […] Nós conversamos sobre ele [a candidatura de Lula à reeleição]”, explicou Haddad aos jornalistas Igor Gadelha, Mariana Andrade e Gabriela Pereira, do Metrópoles.

“Força antinacional”

Haddad afirmou que a oposição do governo no Congresso atua como uma força “antinacional” e que não colabora com os interesses do país, chegando a prejudicar até as Forças Armadas.

Ao Metrópoles, o chefe da Fazenda criticou parlamentares que se dizem “patriotas”, mas que, segundo ele, “batem continência à bandeira dos Estados Unidos” e “torcem por um golpe externo”, o que, para Haddad, não condiz com o papel de um representante do povo.

“A extrema direita é antinacional. Ela não está colaborando com os interesses nacionais. Hoje, em virtude dessa oposição completamente irresponsável, estamos deixando as Forças Armadas — que não têm verbas vinculadas — sem recurso. O Itamaraty sem recurso. Tudo isso para beneficiar meia dúzia de empresários”, afirmou Haddad.

Metrópoles

Concurso da Prefeitura de Mogeiro tem resultado divulgado; confira lista

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Lista completa com os aprovados está disponível no site da organizadora do certame, a Ápice Consultoria

Terror na BR-230: homem é morto a tiros dentro de carro e duas mulheres ficam feridas

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Crime ocorreu em trecho da BR-230 que corta o município de Santa Rita, na Grande João Pessoa.

Anvisa suspende vendas de azeite, molho e polpa de fruta; confira lotes e marcas

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de lotes de polpa de frutas, champignon em conserva e molho de alho de três marcas diferentes, por apresentarem resultados insatisfatórios em laudos emitidos por laboratórios públicos.

Além disso, foi identificada a comercialização de um azeite de origem desconhecida e fora dos padrões estabelecidos, com ordem pela apreensão e suspensão total da vendas.

As medidas sanitárias constam em uma resolução publicada nesta segunda-feira (7), no Diário Oficial da União (DOU).

A polpa de fruta de morango da marca De Marchi teve o lote 09437-181 (com validade até 01/11/2026) recolhido, após o resultado inconsistente no ensaio pesquisa de matérias estranhas, conforme laudo de análise emitido pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Santa Catarina (Lacen/SC).

Também por resultado insatisfatório sobre quantidade de dióxido de enxofre acima do limite permitido, a Anvisa pediu o recolhimento de um lote do Champignon inteiro em conserva, da marca Imperador, fabricado pela Indústria e Comércio Nobre. O lote em questão é o 241023CHI, com data de validade de 10/2026. O laudo foi emitido pelo Lacen-DF.

O molho de alho da marca Qualitá, fabricado pela Sakura Nakaya Alimentos, também teve um lote recolhido, por resultado insatisfatório no ensaio de pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre, que se encontra acima do limite permitido, conforme laudo também emitido pelo Lacen-DF. A medida abrange o lote 29, com data de validade de 01/2026.

No caso do azeite extravirgem da marca Vale dos Vinhedos, a determinação da Anvisa é pela apreensão total e proibição da comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso.

Além do produto ter origem desconhecida, segundo a agência, o laudo de análise apresentou resultado insatisfatório, estando em desacordo com os padrões estabelecidos pela legislação vigente nos ensaios de rotulagem e físico-químico.

A Intralogística Distribuidora Concept, responsável pelo produto, consta com Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) suspenso por inconsistência nos registros da Receita Federal.

Fonte: Agência Brasil.

ClickPB

Procurador-geral da Câmara pede a demissão de servidor que o agrediu

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O procurador-geral da Câmara Municipal de São Paulo, Paulo Baccarin, enviou, nesta segunda-feira (7/7), um documento à Mesa Diretora no qual solicita a abertura de uma sindicância contra o secretário-geral administrativo da Casa, Celso Gabriel.

O pedido ocorre devido à agressão cometida pelo servidor após o procurador resistir a uma pressão para acelerar a análise da minuta de um contrato. A defesa de Baccarin argumenta que o colega deve ser demitido.

A agressão ocorreu em 26 de junho e foi parar na polícia, após o procurador registrar um boletim de ocorrência por injúria e lesão corporal. Na última sexta-feira (4/7), o presidente da Câmara, Ricardo Teixeira (União Brasil), já havia determinado uma apuração preliminar sobre o caso.

Na segunda-feira passada (30/6), quatro dias após a agressão, a Câmara concedeu férias de 15 dias para Celso Gabriel. O servidor ocupa o cargo administrativo mais alto da Casa, tendo sido promovido pela atual Mesa Diretora em maio deste ano. Antes, ele chefiava a área de Recursos Humanos do Legislativo municipal.

Pressão nos bastidores

Nos bastidores, há uma pressão por parte de servidores para que Teixeira tome uma atitude contra o secretário-geral Administrativo.

Um e-mail enviado por um servidor ao presidente da Câmara, ao qual a reportagem teve acesso, afirma que Celso Gabriel, que por mais de 20 anos chefiou a área de Recursos Humanos da Casa, é “apontado por diversos colegas como autor recorrente de condutas incompatíveis com os princípios da administração pública, especialmente no que se refere a assédio moral, perseguições e comportamento abusivo no ambiente de trabalho”.

“A sua recente promoção à Secretaria-Geral Administrativa, apesar de todo esse histórico, já causou frustração e um forte sentimento de vulnerabilidade entre servidores e servidoras, que se sentem desamparados diante da escalada de poder de alguém com histórico tão problemático”, diz o e-mail.

Reservadamente, servidores confirmaram ao Metrópoles o histórico agressivo de Gabriel e relataram casos de assédio moral praticados por ele.

Associações representativas de procuradores e advogados públicos, como a Associação Nacional dos Procuradores Legislativos Municipais (Aprolegis) e Associação Nacional dos Procuradores e Advogados do Poder Legislativo (Anpal), também manifestaram nota em solidariedade ao procurador-geral e pedindo providências à Presidência da Câmara.

A reportagem tentou contato com Celso Gabriel. O espaço segue aberto para manifestações.


Agressão na Câmara

  • O Procurador-Geral da Câmara Municipal, Paulo Baccarin, relatou em boletim de ocorrência registrado no 1ª Delegacia de Polícia que foi agredido por Gabriel por não aceitar fazer uma análise apressada de um contrato com uma empresa de plano de saúde para servidores da Câmara, que está em análise na área jurídica antes de ser assinado.
  • Baccarin, que estava com um dos braços imobilizado por uma tipoia, relata ter levado um empurrão de Gabriel em meio à discussão. Ele caiu em cima de uma estagiária, que também se machucou.
  • O Secretário Geral teria solicitado ao procurador-geral que deixasse pronta “imediatamente” a análise jurídica de um contrato com uma entidade que presta serviços de saúde para servidores públicos.
  • De acordo com o relato de Baccarin, Gabriel teria afirmado que tinha interesse que o contrato fosse assinado “impreterivelmente” até a sexta-feira (27/6). Para isso, a minuta deveria ser encaminhada para a análise da entidade ainda na quinta-feira.
  • O procurador, então, informou o colega que a demanda sobre o tal contrato só havia sido encaminhado ao órgão por volta das 17h30 da quarta-feira (26/6), e, portanto, não haveria tempo hábil para análise. Baccarin, no entanto, afirmou que abriria uma exceção diante da necessidade.
  • Ainda segundo o que Baccarin informou na delegacia, neste momento Celso Gabriel passou a ligar para um suposto representante da entidade, deixando apalavrado que a minuta seria encaminhada à empresa até as 18h desta sexta-feira.
  • Ao explicar para o secretário administrativo o trâmite regular para esse tipo procedimento, Gabriel teria exigido que o procurador, então, encaminhasse a minuta do contrato diretamente para a empresa, o que Baccarin se negou a fazer.
  • Segundo o servidor, ele explicou ao colega que, nestes casos, caberia à própria Secretaria Administrativa aprovar o parecer da Procuradoria e encaminhar à outra parte envolvida.
  • O procurador-geral da Câmara Municipal relatou à polícia que, em tom ríspido, o secretário administrativo afirmou que o procedimento deveria ser alterado, passando a ofendê-lo com palavrões. Na sequência, Gabriel teria dado empurrões em Baccarin, que se desequilibrou e caiu em cima de uma estagiária.
  • O agredido ainda informou que estava com o braço direito imobilizado com uma tipoia devido a uma luxação. Por isso, ele não teria tido condições de se defender.
  • Mesmo com a queda, ainda de acordo com o relato de Baccarin, Celso Gabriel tentou partir para cima dele, mas foi contido por outros dois funcionários que presenciavam a cena. Os agentes da Guarda Civil Metropolitana que atuam na Câmara foram acionados.
  • À polícia, o procurador informou que a queda agravou a lesão já existente no braço e ainda lesionou sua coxa direita. Ele passou por exame médico no ambulatório da Casa, junto com a estagiária, que também se machucou.

Metrópoles

Ministro de Lula desembarca na Paraíba nesta semana para lançar obras do VLT em Campina Grande

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O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) confirmou nesta sexta-feira (4), que o Ministro dos Transportes, Renan Filho, estará em Campina Grande na próxima sexta-feira (11) para dar início oficial às ações do projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no município. Durante entrevista à rádio POP FM, o senador ainda revelou que na agenda do ministro também está prevista uma vistoria nas obras de duplicação da BR-230, na região da Rainha da Borborema.

“Na próxima sexta-feira, dia 11, o ministro Renan vai estar visitando a obra da duplicação da BR-230 e fazendo a sua vistoria. Ele também vai participar de um evento tratando sobre o Veículo Leve sobre Trilhos, que é um projeto que a gente defende desde 2011. Ele vai fazer essa solenidade porque começam já lá em Campina Grande a chegar os dormentes, que são aquelas estruturas em concreto da linha férrea”, destacou Veneziano.

De acordo com o Ministério dos Transportes, dos R$170 milhões previstos para as obras, R$100 milhões serão destinados pelo Governo Federal. O projeto do VLT em Campina Grande contará com a instalação de 15,5 km de trilhos e 10 estações. O novo transporte vai funcionar através de uma adaptação do trecho atualmente inativo da ferrovia Transnordestina, que corta a cidade, e deve atender mais de 120 mil pessoas diariamente.

Fonte: PB Agora

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