domingo, outubro 6, 2024
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Caso Padre Zé: audiência de instrução acontece hoje e vai ouvir Padre Egídio e ex-diretoras do hospital

Está prevista para ocorrer nesta segunda-feira (20) a primeira audiência de instrução do ‘Caso Padre Zé’. Como tem acompanhado o ClickPB, o ex-diretor da instituição, Padre Egídio de Carvalho e as auxiliares dele, Jannyne Dantas e Amanda Duarte, são acusados de realizar um esquema milionário de desvio de recursos públicos e doações no Hospital Padre Zé, instituição filantrópica ligada à igreja Católica e com sede em João Pessoa.

A audiência tem previsão de início por volta das 8h30 da manhã, no Fórum Criminal de João Pessoa, em Jaguaribe.

De acordo com as informações obtidas pelo ClickPB, Egídio de Carvalho deve participar de forma online da audiência. Como trouxe o ClickPB, ele têm enfrentado problemas de saúde dos úlitmos meses.

Já as ex-diretoras e ex-auxiliares do padre, Jannyne e Amanda, devem participar presencialmente.

Atualmente, dos três acusados, apenas Jannyne se encontra em regime fechado, já que Amanda e Egídio cumprem prisão domiciliar.

RELEMBRE: Padre Egídio e desvios de mais de R$ 100 milhões no Hospital Padre Zé

A prisão de Padre Egídio ocorreu após operação do Gaeco, em 17 de novembro de 2023, por meio da operação ‘Indignus’, realizada de forma conjunta entre o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –(Gaeco) do Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB), Polícia Militar da Paraíba e pela Polícia Civil da Paraíba.

Conforme acompanhou o ClickPB, a operação teve como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana (ASA).

Segundo as investigações, há indícios de desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

Ao longo de pouco mais de 10 anos, os desvios no Hospital Padre Zé e na ASA teriam chegado a mais de R$ 140 milhões, conforme aponta até o momento as investigações da força-tarefa.

O suposto esquema montado pelo padre Egídio teria bancado desde vinhos no valor de R$ 1,500 à imóveis de luxo na beira-mar de João Pessoa.

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ClickPB

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