sexta-feira, abril 26, 2024
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VÍDEO: Abandonado, Hotel Tambaú tem cenário de guerra e criadouro gigante de mosquito da dengue

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Abandonado há três anos, o antigo Hotel Tambaú está longe de viver a gloriosa majestade de tempos atrás, quando era considerado um cartão-postal da capital paraibana. Agora, a estrutura interna de um dos principais símbolos da arquitetura nacional e do ramo de hospedagem parece mais uma praça de guerra, onde apenas entulhos, lixo e um piscinão da dengue podem ser verificados.

 

Imagens de drone feitas pelo jornalista Clilson Júnior revelam o descaso e a penúria encontrados no local, que tem sido um grande e preocupante criadouro do mosquito Aedes aegypti, já que a Paraíba está vivendo uma explosão no número de casos da doença.

Em plena epidemia de dengue, onde a Paraíba registra 10 mil casos notificados da doença, o Hotel Tambaú é foco permanente espalhando o mosquito para toda a cidade de João Pessoa e fazendo com que os números se tornem cada vez mais alarmantes, também com casos de zika e chickungynia.

 

Nas imagens feitas por Clilson Júnior, são verificados que os grandes espaços que antes foram palco para festas luxuosas e visitação de turistas de toda parte do mundo, agora parecem mais uma cidade fantasma consumida por lixo, com o agravante da água parada, ponto certo para a proliferação do mosquito da dengue.

Prefeitura deve desapropriar prédio

Em fevereiro deste ano, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas), anunciou que a Prefeitura de João Pessoa vai colocar para frente a desapropriação do Hotel Tambaú caso o vencedor do leilão não decida investir no local.

 

Como acompanhado pelo ClickPB, o hotel viveu uma disputa judicial entre dois grupos: o advogado paraibano Rui Galdino, que venceu um leilão em 2020, mas o negócio foi judicializado após denúncias de irregularidades, e o Grupo Arnaldo Gaspar, que venceu um leilão em 2021, que também foi judicializado.

 

Ainda em 2021, uma decisão judicial determinou que Rui Galdino, um dos sócios da empresa AMPAR, era, de fato, o vencedor do leilão. O local foi comprado por R$ 40 milhões.

 

Na ocasião do anúncio, o prefeito Cícero Lucena informou que há um decreto municipal, de 2020, determinando a desapropriação do Hotel Tambaú em favor da Prefeitura da Capital. Com isso, ele falou que aguarda uma sinalização do atual proprietário sobre o que ele fará com o terreno.

A Paraíba já tem quase 10 mil casos notificados de arboviroses em 2024. Desse total cinco óbitos foram confirmados e 13 ainda estão em investigação. as arboviroses com maior incidência na Paraíba são a dengue, a zika e a chikungunya. Foram exatamente 9.977 notificações, sendo que desse total, 8.995 foram casos de dengue, 63 de zika 63 e 919 chikungunha. Em relação aos óbitos dois foram em decorrência da chikungunha e três graças a dengue.

 

Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos. As arboviroses mais comuns em ambientes urbanos são: Dengue, Chikungunya e Zika, transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

 

A Febre Amarela ocorre em áreas de mata, e o vírus causador é transmitido por mosquitos silvestres, principalmente Haemagogus leucocealenus. Os primatas não humanos também ficam doentes assim como os seres humanos, e são monitorados porque nos avisam antecipadamente sobre a expansão do vírus no território.

ClickPB

Mobilização indígena em Brasília vai pressionar contra marco temporal

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Começa nesta segunda-feira (22), em Brasília, o Acampamento Terra Livre (ATL), que neste ano chega em sua 20ª edição. A principal mobilização indígena do país deve reunir milhares de participantes, representando as centenas de etnias indígenas existentes no Brasil. A expectativa da Articulação Nacional dos Povos Indígenas (Apib), que organiza o encontro, é que este seja o ATL mais participativo da história, superando os mais de 6 mil indígenas do ano passado.

Com o lema “Nosso marco é ancestral, sempre estivemos aqui”, a edição de 2024 terá como prioridade justamente a luta contra o marco temporal, tese segundo a qual os povos indígenas somente teriam direito à demarcação de terras que estavam ocupadas por eles na data da promulgação da Constituição, em 5 de outubro de 1988.

Essa tese já havia sido declarada inconstitucional em julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), em setembro do ano passado, mas foi inserida na legislação por meio de um projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional que, em seguida, foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas acabou mantido pelos congressistas em uma derrubada de veto. Agora, a expectativa é que o STF reafirme a inconstitucionalidade da medida.

O ATL vai de 22 a 26 de abril, com atividades concentradas no Eixo Cultural Ibero-americano. A extensa programação prevê debates, apresentação de relatórios, marchas à Praça dos Três Poderes e atividades políticas no Congresso Nacional, como sessão solene, audiências públicas e reuniões. Apresentações culturais e exposição de artesanato e arte indígena de todos os biomas brasileiros também estão previstos.

O evento também começa dias após o presidente Lula ter assinado a demarcação de duas novas terras indígenas. A retomada das demarcações começou no ano passado, justamente na edição anterior do ATL, quando seis decretos de demarcação foram assinados. De lá pra cá, o governo federal contabilizou 10 demarcações. A expectativa do movimento indígena, no entanto, era que o governo federal tivesse concluído ao menos 14 demarcações de áreas, fruto de processos em fase final.

Violência e saúde mental

Além do combate à lei que criou o marco temporal e a pressão por mais demarcações, o Acampamento Terra Livre deve denunciar uma nova escalada de violência contra indígenas. De acordo com a Apib, citando levantamento feito pelo Coletivo Proteja, seis lideranças indígenas foram assassinadas no país após a edição da lei que instituiu o marco temporal, entre dezembro do ano passado, quando a legislação entrou em vigor, e o início deste ano.

“No mesmo período, também foram mapeados 13 conflitos em territórios localizados em sete estados. Um dos assassinatos foi o da pajé Nega Pataxó, povo Hã-Hã-Hãe, durante ação criminosa da Polícia Militar do Estado da Bahia com o grupo ‘Invasão Zero’. A liderança foi assinada na retomada do território Caramuru-Paraguaçu, município de Potiraguá”, aponta a entidade indígena.

Outro tema que será abordado no ATL é o suicídio entre indígenas. Segundo a Apib, um estudo feito por pesquisadores da Escola de Medicina de Harvard (EUA) e do do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde da Fundação Oswaldo Cruz (Cidacs/Fiocruz) apontou que a população indígena lidera os índices de sucídio e autolesões no Brasil, mas tem menos hospitalizações.

“Conforme o estudo, isso revela a precariedade no atendimento médico e no suporte à saúde mental para as famílias indígenas. A pesquisa foi feita com dados entre 2011 e 2022 e publicada na revista The Lancet. Com isso, as lideranças demonstram preocupação com a saúde mental dos indígenas, principalmente aqueles que enfrentam invasões em seus territórios e lutam pelos seus direitos”, diz a Apib.

ClickPB

Personal expõe armação de Belo e nega traição de Gracyanne. Entenda

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O personal trainer Gilson de Oliveira, envolvido em toda polêmica separação de Belo e Gracyanne, usou as redes sociais nesse domingo (21/4), para se pronunciar. O educador físico negou o suposto caso extraconjugal com a musa fitness e ainda fez uma acusação contra o cantor.

De acordo com a defesa do personal, segundo o Uol Splash, Gilson e Gracyanne só se envolveram depois que o relacionamento da morena já tinha terminado – entretanto, a informação ainda não era de conhecimento público.
Para completar, o profissional de saúde ainda acusa o cantor de armar toda a história de traição para alavancar o início da turnê do Soweto. “Belo não precisava disso, muito menos Leo Dias, trazendo uma situação a público de forma totalmente distorcida. Nós iremos corrigir todas essas injustiças”, disparou ele.

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Devido a toda a exposição e acusações, Gilson Oliveira estaria lidando com ataques nas redes sociais. “Estão manipulando, acabando com a vida de um jovem que vive de trabalho com a saúde. Musculação é uma coisa muito séria. Ele trabalha em academia. Ele é profissional. As pessoas estão manipulando as informações. Ele tá sendo atacado, ameaçado”, completou.

Vale destacar que Gracyanne Barbosa e Belo confirmaram o fim do relacionamento na última semana, mas eles já estariam separados há cerca de oito meses. Os pombinhos viviam um romance de mais de 15 anos.

Metrópoles

Prefeitura de Itatuba inaugura mais uma UBS, desta vez no centro da cidade

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Na tarde deste sábado, 20 de abril, o prefeito Josmar Lacerda teve a honra de inaugurar mais uma Unidade Básica de Saúde Familiar (UBSF) na Zona Urbana de nossa cidade, localizada no centro. A cerimônia contou com a presença de secretários municipais, vereadores, familiares da homenageada e membros da comunidade, marcando mais uma conquista significativa para o município de Itatuba.

Atacadão vai abrir nova loja no antigo prédio do Hiper da BR-230, que também terá Sam’s Club

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O prédio do antigo Hiper Bompreço na BR-230, que está sendo reformado para ser sede de um Sam’s Club, também será utilizado pela rede Atacadão.

Como antecipou o ClickPB em janeiro deste ano, a rede Carrefour está apostando em uma espécie de ‘combo’ que une Sam’s Club e Atacadão e o prédio do antigo Bompreço entre João Pessoa e Cabedelo foi escolhido pela rede para ser o primeiro empreendimento do tipo no estado.

Quem passa pela área já pode observar as cores presentes nas logomarcas do Sam’s e do Atacadão sendo pintadas no prédio, que passa por ampla reforma.

Conversão de 40 estruturas em Sam’s Club e Atacadão

Como trouxe o ClickPB, o plano do Carrefour é que entre 2024 e 2026 sejam convertidas 40 estruturas de hipermercados pertencentes a rede em Atacadão e Sam’s Club em todo o país.

De acordo com informações obtidas pela reportagem, o quantitativo de conversões consta em um ‘fato relevante’ divulgado pelo Carrefour e Atacadão na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), no mês de novembro de 2023.

A Rede não confirma quais estruturas de hipermercados devem ser convertidas.

Fechamento de lojas na Paraíba

Como trouxe o ClickPB em reportagens no mês de janeiro, o Grupo Carrefour realizou o fechamento de lojas da rede Todo Dia, que também pertencia ao Big/Bompreço, na Paraíba e outros estados.

Os hipermercados Carrefour localizados no Shopping Partage, em Campina Grande, e no Parque Solón de Lucena (Lagoa) também foram fechados.

Em contato com o Carrefour, o ClickPB foi informado de que “conforme divulgado em 28 de novembro deste ano, o Grupo Carrefour Brasil está em processo de revisão do seu portfólio como forma de otimizar a rede de lojas de seu ecossistema. Neste sentido, algumas lojas serão convertidas para outros formatos e também estão previstos alguns fechamentos pontuais”.

Ainda segundo a nota, a rede reafirma o compromisso com o estado da Paraíba, citado pelo Carrefour como “uma praça de extrema importância para nossos negócios, e que continuará contando com a presença do Grupo Carrefour Brasil em diferentes formatos de Varejo e Cash&Carry”. Para ler a íntegra do ‘fato relevante’, clique aqui.

ClickPB

INGÁ: 1ª dama Sandra Burity visita belezas naturais, faz trilhas e rapel em Serra Velha

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Primeira Dama de Ingá Explora Belezas Naturais em Serra Velha

Dupla acusada de roubar mais de 50 celulares em shopping na Paraíba é presa no Pará

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Conforme apurou o ClickPB, o crime ocorreu no mês de fevereiro deste ano em um Shopping localizado na Rainha da Borborema.

Paraíba tem mais de 30 açudes ‘sangrando’, segundo relatório da AESA; confira lista

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O açude que está percentualmente com o maior nível em relação a capacidade é o de Cachoeira da Vaca, em Cachoeira dos Índios.

Ingá é destaque nacional ao receber prêmio como município empreendedor

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Na última quinta-feira (18), durante um evento em João Pessoa, o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), George Coelho, parabenizou as prefeituras participantes e vencedoras do Prêmio Sebrae Prefeitura Empreendedora (PSPE). Dentre os 44 municípios paraibanos reconhecidos, Ingá se destacou com um projeto inovador no campo do empreendedorismo rural.

Anvisa tem maioria para manter proibida venda de cigarro eletrônico no Brasil

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A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em reunião nesta sexta-feira (19), votou por manter proibida a comercialização no Brasil dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vapes.

Ainda faltam os votos de dois diretores. Até as 17h11, haviam votado Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa e relator, e os diretores Danitza Buvinich e Daniel Pereira.

Desde 2009, esses dispositivos não podem ser vendidos no país. Apesar disso, são facilmente encontrados no comércio ou online.

Relatório

Para embasar a discussão, a agência elaborou um relatório que avaliou o impacto no país da proibição nos últimos anos, além da situação em outros países em que a comercialização foi liberada. O documento faz as seguintes considerações:

Aumento do fumo entre os jovens: nos países em que foram liberados, como Estados Unidos e Reino Unido, houve um aumento do fumo entre adolescentes e crianças, o que tem gerado uma crise de saúde e um movimento a favor da revisão da liberação.

Potencial de dependência: um dos argumentos da indústria é o de que o cigarro eletrônico seria menos viciante e, por isso, uma alternativa ao tabagismo. No entanto, as pesquisas recentes apontam que não é fato. Os vapes podem entregar até 20 vezes mais nicotina que o cigarro comum.

Ausência de estudos no longo prazo: Não há estudos que mostrem os riscos e efeitos no longo prazo. Um dos pontos de preocupação é a evali, lesão pulmonar que pode levar à morte em um curto espaço de tempo e é causada pelas substâncias presentes nos cigarros eletrônicos. Nos EUA, foram ao menos 70 casos de morte pela doença.

Impactos na política de controle do tabaco: o Brasil é referência no combate ao tabagismo, doença descrita para quem tem a dependência de cigarro. Um dos riscos analisados pela agência foi o aumento do consumo de tabaco no país com os cigarros eletrônicos.

Como votaram os diretores

Antonio Barra Torres – A favor de manter a proibição.

Para embasar seu voto, o diretor-presidente da Anvisa e relator citou pontos como o cenário internacional de regulamentação do cigarro eletrônico, as manifestações da comunidade científica e a visão geral da consulta pública.

Barra Torres trouxe documentos como a publicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de dezembro de 2023, que alerta que “a partir das evidências atuais, não é recomendado que governos permitam a venda de cigarros eletrônicos como produtos de consumo na prossecução de um objetivo de cessação”.

O diretor também listou os malefícios dos dispositivos eletrônicos, que podem causar lesões e até a morte, além de provocarem dependência.

Por fim, elencou novas medidas de combate à comercialização e ao consumo de cigarros eletrônicos – entre elas ações conjuntas com o Ministério da Educação para o desenvolvimento de práticas educativas sobre o tema e maior fiscalização para apreensão dos produtos.

Danitza Buvinich – A favor de manter a proibição.

Em seu voto, a diretora destacou que a possível liberação influenciar a iniciação de jovens no consumo do tabaco e ter um impacto negativo nas políticas de controle do tabagismo no Brasil.

“Destaco o aumento do risco da iniciação de jovens e adolescentes ao tabagismo, a alta prevalência de uso em países que permitem tais produtos, em especial por crianças, adolescentes e adultos jovens e ausência de estudos que comprovem que estes produtos provoquem menos danos à saúde”, afirmou Buvinich.

A diretora ainda sugeriu a alteração de parte do documento para que permita a importação dos dispositivos para fins de pesquisa. A proposta foi aceita pelo relator.

Daniel Pereira – A favor de manter a proibição.

O diretor elogiou o processo robusto de evidências levantadas pela agência sobre o tema, além do protagonismo do Brasil na luta para o controle do tabagismo.

Pereira também citou os danos ambientais, os potenciais riscos às políticas públicas de combate ao tabagismo e o provável aumento do contrabando em caso de aprovação da venda e uso do cigarro eletrônico.

O diretor levantou dúvidas a respeito da responsabilização dos autores de propagandas de cigarros eletrônicos e sugeriu um ajuste na redação deste ponto.

Ainda faltam votar os diretores Romison Mota e Meiruze Freitas.

Consulta pública

Na reunião desta sexta, foram exibidos diversos vídeos com a manifestação de participantes da consulta pública realizada pela agência sobre o tema.

Presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Hisham Mohamad Hamida foi um dos que defenderam a manutenção da proibição em razão do aumento do número de dependentes dos vapes.

A médica e pesquisadora Margareth Dalcolmo, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), alertou para os “danos absolutamente irreversíveis nos pulmões” causados pelos vapes. Segundo ela, trata-se de uma “invenção diabólica”, que “vai gerar uma legião de pacientes com doenças crônicas”

Também houve manifestações do lado de quem é a favor da regulamentação. Representante da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Huilder Magno de Souza argumentou que a regulamentação é necessária para que haja um controle sanitário.

Para Paulo Solmucci, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a regulamentação irá possibilitar a arrecadação de impostos.

Posição da indústria do tabaco

Os pontos do relatório da agência são refutados pela indústria, que defende a liberação sob os argumentos de redução de danos (porque as pessoas substituiriam os cigarros, com tabaco, pelo vape) e aumento na arrecadação de impostos (com a liberação do comércio).

A Philip Morris Brasil, uma das principais empresas do setor, diz que o produto já representa 36% de sua receita no exterior.

Em outra frente, o setor tenta aprovar um projeto de lei que da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) que propõe a permissão da venda e produção do produto no país. O projeto está no estágio inicial de tramitação, ainda pendente de votação em comissões.

Paciente relatou ‘graxa’ no pulmão após vape

O farmacêutico Arnaldo Machado é um dos pacientes que tiveram complicações graves após o uso de cigarros eletrônicos. Ele passou um mês e meio na UTI entre a vida e a morte.

“Eu tive um colapso, meu pulmão parou e aí eu passei a jornada mais cruel da minha vida por conta de um aparelho que hoje eu vejo milhares de pessoas fazendo o uso. Esse aparelho mata, esse aparelho tira vida, não deveria nem estar sendo discutida a possibilidade de ele ser legalizado”, conta.

Machado tinha uma rotina saudável e se surpreendeu com a rapidez com que ficou doente por causa do cigarro eletrônico. Ele nunca tinha fumado cigarro comum antes de ter acesso ao cigarro eletrônico e achava que, por conta da essência de menta, não seria algo prejudicial.

Após sair da UTI, Machado ainda teve que passar meses na fisioterapia para a reabilitação e voltar a ter uma vida normal.

No Brasil, há nove casos registrados de evali de 2019 a 2020, segundo a Anvisa, No entanto, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia alerta que a doença é subnotificada. Ou seja, há um número oficial de casos menor que a realidade. Isso porque, no país, a notificação de casos é voluntária e não compulsória.

G1

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